A Emater/RS-Ascar vem atuando junto à Embrapa, Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), secretarias estaduais de Desenvolvimento Rural (SDR), da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi) e do Meio Ambiente e Infraestrutura (Sema), Serviço Geológico Brasileiro, UFPel e outras instituições. O objetivo é avaliar as perdas pela calamidade climática que atingiu o Rio Grande do Sul neste ano e propor medidas de enfrentamento.
Nesta sexta-feira (23/08) reuniram-se no Escritório Central da Emater/RS-Ascar para apresentação parcial dos dados compilados e discussão de proposições futuras, através de um plano de trabalho conjunto. Na reunião, foi pactuada uma ação integrada convergente, para o movimento de enfrentamento às adversidades climáticas.
Equipes dessas instituições vêm realizando uma série de visitas a localidades atingidas pelas enchentes de abril e maio. Nesta semana, estiveram em São Jerônimo, General Câmara, Taquari, Restinga Seca, Dona Francisca, Cachoeira do Sul, Rio Pardo, Sinimbu, Venâncio Aires, Taquara e Nova Hartz.
Em breve, será divulgado um documento com os resultados da avaliação técnica interinstitucional, que aponta para agendas técnicas e políticas. Nele, serão pontuadas sugestões de encaminhamentos, ações e recomendações técnicas, relacionadas, por exemplo, à recuperação das áreas dos solos atingidos e recuperação de Áreas de Proteção Permanente (APPs).
De acordo com o diretor técnico da Emater/RS, Claudinei Baldissera, “as instituições têm objetivos comuns nas rotinas diárias de cada uma e, especialmente no momento que se vivencia, de enfrentamento às adversidades climáticas, que as aproximam ainda mais para que possam trabalhar de forma conjunta e complementar”. Assim, buscam respostas importantes para a superação de todos os prejuízos que as calamidades climáticas trazem. A Emater/RS-Ascar, em especial, tem posicionado estratégias transversais no seu plano de trabalho para essa finalidade.
Foto: João Vicente Ribas