Deus nos dá a liberdade da decisão, temos livre arbítrio.
Porém, precisamos pensar, ponderar, analisar. Após o ato consumado, não podemos retroceder. Não conseguimos voltar ao passado, ele não se desfaz, somente pode-se atenuar pelo reconhecimento e pedido de desculpas ou perdão. Alguns caminhos não possuem a possibilidade de serem refeitos e somos obrigados a suportar as consequências resultantes de nossas escolhas.
Quem planta o bem, colhe o bem. E o mesmo para o mal.
A educação passa pelo “berço” de cada um, com nossos pais. Aprendemos sobre educação em nossa casa. Muitas vezes, passa pela mente de nossa sociedade que este aprendizado deveria ser na escola. Mas nos enganamos, as bases são familiares. A escola, por sua vez, algumas vezes se perde com ideologias e formatos equivocados de ensino. Não podemos colocar a responsabilidade sobre nossos professores. A escola deve ser apenas passagem para o conhecimento, nunca caminho para ideologias. Se for assim, o futuro da sociedade sofrerá, como já está sofrendo, com cidadãos pouco preocupados com o futuro coerente do ser.
A linha tênue do bem o do mal não pode ser decidida por uma ideologia mas, sim, pelo verdadeiro valor da pessoa, com dignidade, amor, empatia e o desejo de querer o bem para o outro, nunca doutrinando para uma sociedade demasiadamente socialista. O círculo da economia se faz necessário para a distribuição de renda e deve crescer junto com o povo e não através do povo.
Conta uma lenda que estavam duas crianças patinando em um lago congelado, ambas brincavam sem parar e felizes. De repente, o gelo se partiu e uma das crianças caiu na água gélida. Sem pensar duas vezes, o menino que estava acima do gelo, vendo que seu amigo se afogava e já encoberto por gelo novamente, pegou uma pedra ao lado do lago e iniciou a golpear com todas as suas forças a lâmina da água, até quebrar o gelo e salvar seu amigo.
Quando os bombeiros chegaram ao local, ficaram surpresos ao avistar a cena e logo perguntaram ao menino: como você conseguiu isso sozinho? É quase impossível que você tenha quebrado o gelo com esta pedra e com suas mãos pequeninas. O menino não soube responder.
Um ancião que passava ali por perto, interagindo disse: Eu sei como ele conseguiu e foram por duas razões. A primeira é que ele acreditou fielmente naquilo que seus pais lhe disseram, que precisamos nos doar para os nossos amigos, nunca esmorecer e saber da nossa responsabilidade perante eles. E a segunda, é que não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que não seria capaz…
Não deixe que ninguém, com pensamentos negativos, o interrompa de fazer algo. A grande “neura” da vida é que, geralmente, olhamos “um pequeno problema” como se fosse um problema gigante, impossível de resolver.
As pessoas têm mania de complicar tudo. Deixam de lado as muitas oportunidades da vida por medo de enfrentar os obstáculos.
Não permita que algumas ideologias tirem o ideal de seus filhos. A primeira parte do caráter de uma pessoa inicia dentro de casa. Na escola aprimoramos o conhecimento e a disciplina.
Somos parte de uma sociedade que precisa querer o bem para todos, mas com direitos e deveres.
Boa reflexão a nós!
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