A artista experimenta uma nova estética, repleta de punchlines ácidas e rimas objetivas, em cima do beat de LIIPBEATS
Na quinta-feira (17 de agosto), Jô lançou o single “AUDI” através das plataformas de áudio. Este é o primeiro som da artista que chega às pistas após a UCLÃ tornar-se o primeiro selo de rap brasileiro da maior gravadora do mundo, a Universal Music. E para inaugurar essa nova fase da carreira, a gaúcha não poupou esforços e criatividade.
“É de uma grande importância ver que a cultura do rap está tendo de fato uma real atenção de gravadoras tão grandes como a Universal Music. Estou muito feliz com a oportunidade de fazer parte dessa conquista da UCLÔ, comemora Jô.
Para “AUDI”, Jô traz uma nova abordagem de composição. Inspirada pela estética do hardtrap, a artista aposta em linhas mais rimadas, sem melodia e sem autotune.
“O hardtrap traz uma sonoridade com batidas mais pesadas e agressivas com intenção mais obscura. Geralmente, com linhas mais rimadas e sem muita presença de melodias vocais. E optei por essa batida para experimentar, de acordo com o que tenho ouvido ultimamente”, explica Jô sobre o estilo que escolheu para “AUDI”.
Com produção assinada por LIIPBEATS, “AUDI” ainda apresenta punchlines ácidas e rimas objetivas. “Cê sabe que a Jô é foda / Tudo o que ela faz vira moda /Tô com vários mano na bota / Tenta pega e…/ Não chega, não encosta”, diz trecho de “AUDI”.
“AUDI” também ganhou videoclipe dirigido e filmado por Picasso. O audiovisual completa o lançamento do som a partir de um roteiro que traz elementos para retratar a história da música e sua batida diferenciada. O clipe já está disponível no canal de Jô no Youtube.
Natural de Pelotas e radicada em Canguçu-RS, Jô chama atenção por sua estética, letras e flow. Não à toa, apesar de sua localização geográfica, a gaúcha tornou-se a primeira trapper mulher a ser contratada pela UCLÃ.
Com mais de um milhão de plays em suas músicas, Jô assina singles como “Fashion Nova”, “Cena de Filme” e “Me Liga”. Ela também participa da faixa “De Onde Eu Vim” e “Cine Privê”, ambas parte do premiado projeto “24h”.
Foto: Giulia Geyer