“Os italianos trouxeram a receita. Garibaldi traz a festa.” A Capital do Espumante sediará outro grande símbolo gastronômico da Serra Gaúcha no próximo final de semana – dias 2 e 3 de julho. O Festival do Grostoli será realizado em Garibaldi, em frente à Igreja Matriz São Pedro, das 11h às 19h.
A produção e a comercialização dos grostolis fresquinhos ganha o sabor da nonna (avó em italiano e no dialeto talian) ao ser feito pelas comunidades do interior de Garibaldi, em parceria com a Emater. Participam as comunidades de São Jorge, São José de Costa Real, Marcílio Dias, Linha Presidente Soares, São Roque Figueira de Mello e Linha Baú/Garibaldina, além do grupo Escoteiro Almirante Jose de Araújo Filho.
Segundo o prefeito de Garibaldi, Sérgio Chesini, a tradição do grostoli é parte da identidade do município. “Garibaldi sabe dar valor ao grande legado da imigração italiana, seja no trabalho, na cultura, na tradição e, claro, na gastronomia. O grostoli tem a ver com alegria, convívio e celebração daquilo que somos! Combina com café, com chá, com chocolate quente e, sem dúvida, com o nosso querido espumante!”, define.
O evento também terá atrações artísticas e culturais que valorizam a imigração italiana, além de música gaúcha, pop rock e MPB. No sábado (2), se apresentam a Orquestra Jovem de Garibaldi, Coro Stella D’Itália, CTG Sentinela da Serra, Acústico Três Quartos, Zoo Garrafon e, para fechar a noite, Betto & Tobias. Já no domingo (3), o público poderá conferir o grupo Jaz Flor de Uva e Arco Baleno, Dança Stella D’Itália, Coro da AABB, Edu Segabbi e Banda Fora de Ordem. Jogos de cartas típicos, como bisca, canastra e tressete, além da comercialização de artesanato local também integram o Festival.
Para a secretária de Turismo e Cultura, Melina Casagrande, é uma grande alegria Garibaldi realizar mais um evento gastronômico tendo como destaque um doce tão apreciado. “O grostoli faz parte da nossa história e cultura. É uma iguaria deliciosa que recebe diversos nomes ao redor do mundo e tem na Serra Gaúcha um registro de memórias afetivas, de tardes de chuva com a nonna, que une gerações”, explica.
Foto: Bruno Milan