Unir a segurança e o conforto dos motoristas com a sustentabilidade. É partindo desse objetivo que a CSG utiliza asfalto produzido com a borracha de pneus reciclados na pavimentação das rodovias concedidas nas regiões do Vale do Caí e na Serra Gaúcha. Denominado Ecoflex B-3G, esse tipo de material é elaborado com produtos descartados, sem possibilidade de reuso. A tecnologia foi desenvolvida em parceria com o Laboratório de Pavimentação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (LAPAV) e produzido pela Greca Asfaltos.
Desde o início do contrato de concessão, em fevereiro de 2023, já foram aplicadas mais de 95 mil toneladas do asfalto, o que corresponde a 4,7 mil caminhões carregados. Cerca de 240 km foram restaurados utilizando o produto sustentável de um total de 271,5 km concedidos.
O diretor-presidente da CSG, Ricardo Peres, enfatiza que o Ecoflex B-3G é uma alternativa ecológica ao pavimento tradicional. Além de contribuir para a redução do acúmulo de pneus descartados, essa tecnologia, segundo ele, oferece benefícios significativos para a qualidade e durabilidade das estradas.
“Dentre as vantagens do produto está a resistência ao envelhecimento, o que melhora o desempenho e fornece maior aderência. Em resumo, traz maior segurança e conforto aos motoristas”, garante Peres.
O dirigente reforça que o uso da tecnologia, aliada a outras iniciativas, como o pedágio free flow, o manejo da flora e da fauna e o cuidado com animais resgatados, demonstram a preocupação da empresa com práticas sustentáveis em suas operações.
“O uso do pedágio free flow permitiu que muitas áreas verdes, que receberiam os postos de cobrança, fossem preservadas. Também reduziu a emissão de gás carbônico advinda do arranca e para dos veículos e a própria deterioração do pavimento pelo peso sobre a rodovia. A empresa se empenha em minimizar os impactos ambientais de suas atividades, alinhando-se às melhores práticas de gestão de resíduos e preservação da biodiversidade”, conclui.
Vantagens do asfalto-borracha
– Durabilidade até 5 vezes maior em relação ao asfalto convencional;
– Destinação sustentável para pneus sem possibilidade de reuso;
– Redução nos custos de conservação do pavimento;
– Redução de emissão de poluentes durante a usinagem;
– Durante a pavimentação, mais agilidade para liberação da pista ao tráfego em relação ao asfalto tradicional, devido a redução do tempo de resfriamento da mistura;
– O asfalto-borracha faz com que o pavimento sofra menos danos causados pelo alto fluxo de tráfego e pelas condições climáticas, proporcionando maior vida útil;
– Menos suscetível à formação de trilhas de roda, reduz o risco de aquaplanagem e melhora a frenagem e aderência dos veículos em comparação ao asfalto convencional, garantindo maior segurança para os motoristas.
Foto: Gus Wanderlei