Quando assumimos a responsabilidade por nossas ações, sejam fracassos ou sucessos, por motivos felizes ou não, estamos vivenciando um processo de cura interior.
Muitas pessoas demoram a compreender que são responsáveis por seus atos. Colocam a culpa nos outros ou usam desculpas para acobertar seus próprios erros.
Fico a refletir se não estamos sendo doutrinados a pensar assim. Será que nossas escolas não estariam, de alguma forma, incitando esta conduta? Quero acreditar que não. Porém, cabe a cada educador esta reflexão. E também aos pais e responsáveis o dever de acompanhar os conteúdos repassados aos seus filhos.
Teremos uma sociedade melhor se conferirmos os ensinamentos recebidos nos bancos escolares. Seremos cidadãos melhores se nos posicionarmos em nossas comunidades. Podemos ter uma sociedade mais adequada se cobrarmos, de nossos governantes, ações positivas e com propósito.
O futuro está em nossas mãos. Não podemos nos omitir e simplesmente deixar acontecer, para depois reclamar da situação já decidida pelos outros.
Ter responsabilidade é tomar posse do nosso poder pessoal.
Devemos ter clareza e certeza de que tudo está em movimento, politicamente também. Uma árvore está florida na primavera, mas quando chega o outono ela fica despida. A beleza da natureza, num primeiro momento, transforma-se em feiura, a juventude transforma-se em velhice e nossos erros se transformam em virtude com o passar do tempo.
Podemos pensar que isso comprova a impermanência de tudo nesta vida. Tudo muda, nada fica igual, as aparências e o vazio existem simultaneamente.
Somos parte integrante da natureza. O ser humano cresce e se enche de sabedoria. Mas pode, de igual forma, se encher de vazio, um vazio existencial, sem fundamento, com pouco ou nada a acrescentar para um mundo melhor. Algumas pessoas imaginam que o futuro não depende delas. Acredito muito que o futuro deva ser construído pelas nossas mãos. Juntos, unidos, com visão coletiva, respeitando as ideias e, principalmente, valorizando o bom senso e os bons costumes. Esses, sem dúvida, devem ser “plantados” na infância, regados na adolescência e sacramentados na vida adulta.
Feliz futuro para você!
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