A proximidade do final do ano carrega toda a tradição dos dias festivos que chegam renovados de esperança e bons presságios. E, se há festa, há mesa farta – ainda mais com duas datas tão especiais como o Natal e o Revéillon acontecendo em um intervalo de apenas sete dias.
Tanto para uma quanto para outra ocasião, o espumante é a bebida oficial das comemorações, além de um verdadeiro coringa à mesa. Versátil, ele é a solução de seus problemas para harmonizar as refeições diante dos inúmeros pratos preparados para as ceias à espera do Bom Velhinho e do Ano-Novo. Devido, principalmente, à acidez e ao gás carbônico, a bebida tem características que a fazem polivalente para acompanhar o mais diversificado dos menus, e ainda são extremamente refrescantes. “O gás carbônico presente nos espumantes ajuda a limpar as papilas gustativas, eliminando os excessos”, diz o sommelier e gerente de Marketing da Cooperativa Vinícola Garibaldi, Maiquel Vignatti.
A combinação acidez e gás ajuda a limpar desde a gordura até os sais, e também os ácidos. Por tais propriedades, o espumante pode ser, sim, considerado um vinho gastronômico. Cada prato, no entanto, combina melhor com certos tipos de espumantes. Por isso, por conta das particularidades de cada uva com que as bebidas são produzidas, assim como o método de elaboração e o teor de açúcar, influenciam na melhor escolha para potencializar a experiência.
Para o Natal, quando geralmente se opta por carnes de aves, como peru, chester ou frango, vá com espumante tipo Brut. Com as refeições em geral, essa é a categoria indicada, assim, vai bem também para a ceia à espera da chegada do novo ano, na qual a carne suína costuma ser a preferida. Se tiver frutos do mar, siga com o Brut ou Extra Brut. Os espumantes Moscatel e Demi-Sec, por serem mais doces, combinam com pratos com algum dulçor. Mas além de irem bem com sobremesas, harmonizam com pratos agridoces e com molhos e gorduras, no caso do primeiro, e pratos com frutas, no caso do segundo.
Foto: Augusto Tomasi