A definição do dia 6 de janeiro de 2023 como prazo limite para protocolar a instalação de sistemas de energia solar isentas de taxação até 2045 tem provocado uma verdadeira corrida na procura pelo serviço. Desde que foi sancionado o Projeto de Lei (PL) 5829, que se configurou na Lei 14300/22, em janeiro deste ano, a Solar Serra, com sede em Bento Gonçalves, Centro de Distribuição em Veranópolis (RS) e escritórios em Concórdia (SC) e Curitiba (PR), registra um aumento de mais de 30% em obras na comparação com os dois primeiros meses de 2021.
O proprietário da empresa integradora da multinacional WEG, o engenheiro eletricista Mário Henrique Bordignon, afirma que por ser o último ano sem a taxação para sistemas considerados de pequeno porte, como em residências, comércio e indústrias, a demanda deverá dobrar ao longo de 2022. O empresário informa que mesmo com a elevação dos preços das placas e inversores, precisou triplicar os estoques para garantir a entrega e beneficiar os consumidores e as revendas da marca.
“É um investimento que tem retorno garantido, que costuma se pagar, em média, entre 3 e 5 anos, já que a economia na conta de luz pode chegar a 95%. Os bancos também costumam facilitar bastante o acesso a financiamentos com linhas específicas”, diz.
Somente em 2021 a Solar Serra ampliou em mais de 30% o quadro de funcionários para dar conta do aumento do número de instalações e deverá contratar cerca de 20 profissionais caso se confirme a tendência do mercado em 2022.
“Estamos projetando uma ampliação significativa em obras com até 300 placas. Como trabalhamos com estoque próprio, vamos qualificar mais funcionários e adquirir maquinário suficiente para esse aumento de demanda”, garante.
Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição
O texto aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pela presidência da República contempla um período de transição para o pagamento da Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição (TUSD fio B). Pela redação, a taxação terá aumento gradual até 2045, quando passará a ser cobrada integralmente. Um dos principais pleitos do setor, as obras consideradas de pequeno porte, especialmente em residências, serão impactadas com a tarifa mínima, segundo a interpretação da Associação Brasileira de Energia Solar (Absolar).
“Desde 2018 acompanhamos de perto a tramitação desta lei. Fomos à Brasília em para demonstrar com números que os maiores prejudicados caso fosse aprovado o texto original seriam os consumidores de residências, ou pequenos empreendimentos, como mercadinhos e padarias. Por isso, consideramos como vitórias tanto o prazo maior que foi concedido e como o maior benefício às pequenas obras”, reforça o empresário Mário Henrique Bordignon, da Solar Serra.
SOBRE A SOLAR SERRA
A Solar Serra completou seis anos em outubro com números de gente grande. A empresa já instalou mais de 30 mil placas e entregou mais de 400 obras em residências, indústrias e propriedades rurais, em mais de 200 cidades, em seis estados brasileiros.
Além da atuação no Sul do país, a Solar Serra tem clientes em Minas Gerais, Mato Grosso e Tocantins. Para os próximos dois anos, o objetivo é dobrar o faturamento, com foco voltado para grandes obras e instalações de usinas de energia solar.
A Solar Serra trabalha exclusivamente com produtos WEG, possui frota e equipes de instalação próprias, o que garante maior segurança aos clientes. A empresa também possui uma equipe especializada no acompanhamento e monitoramento de resultados (o quanto de energia é gerada e quanto está sendo economizado na conta de luz) e assistência técnica em caso de qualquer problema com os sistemas.
Créditos: Gean Ghellere