Expectativa é realizar cerca de 272 mil operações de fomento ao agronegócio no novo ciclo
O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 6 milhões de associados e presença em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizará mais de R$ 50,6 bilhões aos produtores rurais no Plano Safra 2022/2023. O valor representa um aumento de 33% em relação ao concedido no ano-safra anterior e a projeção é que os recursos sejam disponibilizados em cerca de 272 mil operações. O Sicredi é a e a segunda maior instituição financeira do Brasil em crédito rural.
Desse total, a expectativa do Sicredi é disponibilizar R$ 27,6 bilhões para operações de custeio, R$ 11,1 bilhões para investimentos e R$ 1,5 bilhão para comercialização e industrialização. Além desses valores, a projeção de conceder R$ 10,4 bilhões por meio de Cédulas de Produtor Rural (CPR).
Com foco em atendimento aos pequenos e médios produtores, serão disponibilizados R$ 10,5 bilhões via Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar), volume 41% maior do que o verificado no ano-safra passado, e de R$ 9,6 bilhões via Pronamp (Programa de Apoio ao Médio Produtor Rural), alta de 43%. A previsão é de mais de 199 mil operações para esses públicos, o que representa 83% do total da safra.
O Sicredi já está recebendo as propostas de financiamento para o Plano Safra 2022/2023, que vai até o final de junho do próximo ano. Antes de solicitar o crédito, o produtor rural associado deve fazer o planejamento da próxima safra (considerando o que vai plantar, qual é a área de cultivo e o orçamento necessário com base na análise de solo e sob orientação técnica quanto ao uso dos insumos e os demais serviços que serão utilizados). Depois disso, munido de todas essas informações, o associado poderá procurar a sua agência ou utilizar os canais digitais como o aplicativo do Sicredi ou o WhatsApp para dar andamento à contratação do crédito.
Balanço da safra 2021/2022 na Sicredi Serrana
No ano-safra 2021/2022, a Sicredi Serrana liberou um volume recorde de crédito rural. Foram R$ 463,9 milhões aos produtores, considerando também R$ 29 milhões em CPR, número expressivo e que representa um crescimento na comparação com o ano anterior. Devido ao cenário de elevação das taxas de juros no período, as CPRs foram uma alternativa muito utilizada para o financiamento da atividade rural. Foram mais de 5 mil operações distribuídas nas finalidades de custeio, investimento, comercialização, industrialização e CPR.
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