As Entidades Sindicais representativas dos trabalhadores e trabalhadoras da Companhia Riograndense de Saneamento – Corsan, encaminharam nesta segunda-feira (8), a proposta intersindical respondendo à última reunião de negociação realizada na quinta-feira da semana passada. Após a reunião, as entidades se reuniram para debater a respeito das propostas feitas pela Companhia que por unanimidade foi rejeitada pelos sindicatos.
De acordo com o que foi debatido na reunião intersindical, os sindicatos elaboraram um documento onde declaram recusa à contraproposta apresentada pela direção da Estatal e pelo Governo do Estado, pois o documento e as argumentações apresentados pela Companhia não condizem com a realidade e desrespeitam a categoria.
O presidente do Sindiágua/RS, Arilson Wünsch, declara que a proposta não possui qualquer vantagem para os trabalhadores e trabalhadoras. “A Companhia possui saúde financeira para cobrir a proposta mais recentemente colocada, é uma exigência mínima é um direito ter pelo menos o INPC – a inflação cheia do período, não é uma antecipação e sim o pagamento de uma dívida vencida em abril de 2022 e já está atrasada, a Corsan gasta fortunas em consultorias e em tudo que leva à privatização e não investe em quem realmente faz, que são os trabalhadores. O PPRL e o convênio ambulância, também são direitos da categoria, e não vamos abrir mão de nenhum deles, conclui o presidente.
O Sindiágua enviou a proposta do Acordo Coletivo de Trabalho no mês de março para a Companhia, que somente tomou iniciativa para negociar entre os meses de julho e agosto. O atual Acordo foi prorrogado até outubro de 2022 para que a Corsan e a categoria tivessem mais tempo para a negociação, apesar da pouca vontade da direção da Companhia e Governo do Estado.
Vale lembrar que a categoria se encontra em estado de greve e que o movimento paredista pode ser declarado a qualquer momento.
Foto: Divulgação Sindiágua/RS