Por César Anderle
Nossos recursos conquistados através do suor do nosso trabalho, não devem servir apenas para nosso próprio benefício. Devemos administrá-los de forma eficiente, sem dúvidas, mas podemos abranger três ações possíveis dos nossos rendimentos: gastar, economizar e doar. Somos responsáveis por nossas contas e dívidas, quitá-las é de fundamental importância. Ou seja, cumprir com nossos compromissos assumidos e investir em bens e serviços alimenta nosso ego. Consumir alimentos comuns e até diferentes nos torna mais saudáveis e nos dá prazer ao fazê-lo. Economizar parte dele é sábio de nossa parte, pois devemos pensar nos tempos difíceis que poderão vir pela frente ou mesmo para alguma emergência inesperada. A doação, por si só, é outra forma de nos sentirmos verdadeiros seres humanos, com sabedoria e a oportunidade de nos importarmos com o outro. Ajudar alguém ou alguma entidade enobrece nossa alma e nos engrandece como pessoa.
Deus nos sustenta e demonstra todo o seu amor, pois nos dá o suficiente para vivermos e, com certeza, nos dá a inteligência para buscarmos mais que o sustento. Essa dimensão nos faz refletir por que razão estamos vivendo aqui, qual sentido de vida possuímos e para onde estamos indo. Será que vivo somente para satisfazer a mim e a minha família?
Se doarmos alguma fração dos nossos rendimentos, fruto do nosso trabalho e dedicação na atividade laboral, a sensação que sentimos de paz e bem-estar é muito maior que a própria doação. Isso gera aproximação e gratidão a Deus, por tudo que ele nos dá de graça, a saúde, a inteligência, a motivação, a vida que recebemos.
A felicidade do ato de doar é como uma gota de orvalho numa pétala de flor. Ela brilha, balança e, ao cair, desliza como uma lágrima de amor. Em nossa vida, temos momentos de tristeza e de felicidade. Ela pode ser pequena, igual a gota de orvalho, mas a cada manhã temos a chance de vivermos esta felicidade e prosseguirmos com nosso propósito de vida e ajudar alguém, seja direta ou indiretamente. Isso nos trará a certeza de fazer a nossa parte perante a indiferença do mundo.
Sejamos gratos pela nossa vida, sejamos gratos pela vida do outro. Uns precisam dos outros. Vivemos numa sociedade que necessita aprender a olhar as pessoas ao seu redor. Somente assim seremos mais humanos e mais fraternos. Precisamos ensinar a pescar, outra certeza que devemos compartilhar; mas o olhar a quem necessita, talvez seja a expressão do mais sublime amor que Deus nos dá como oportunidade de sermos melhores.
Acredite nisso.
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