Projeto idealizado pelo produtor cultural e historiador Igor Nichetti dos Santos, “E se o museu falasse? – Comunicar para fomentar debates” tem por objetivo aperfeiçoar as estratégias de comunicação e a criação de um site profissional para o Museu do Imigrante. O trabalho será executado pelos próximos três meses por uma equipe de profissionais de diversas áreas do conhecimento como web design, designer, museologia, fotografia, história e áudio descritores.
Desta forma, está previsto desenvolver conteúdos dos acervos da instituição, programa educativo, as exposições (permanente e temporárias), programa arquitetônico, projetos em andamento, a inserção da plataforma de dados Tainacan, e demais atividades institucionais. Também, o site vai contar com tour virtual 360° das salas de exposição permanente, bem como, buscar alternativas para implantar formas de acessibilidades para esse ambiente como áudio descrição das imagens e compatibilidade total com leitores de tela.
Santos observa que “um museu é uma instituição de produção e valorização de cultura, com uma grande missão social de levar esse conhecimento para as comunidades, bem como ouvi-las e valorizar suas culturas e sua diversidade. A ideia de se criar um site para o Museu do Imigrante partiu da observação dos esforços da instituição para comunicar e chegar à comunidade nesse momento de pandemia, bem como da falta de um ambiente qualificado e próprio para a comunicação e divulgação para novos públicos”.
A museóloga Deise Formolo ressalta o caráter democrático do projeto: “estamos numa era onde a tecnologia da informação nos define. E a nossa instituição museal precisa ampliar seu papel na sociedade atendendo aos novos processos memoralísticos e históricos, além de ser um centro gerador de cultura e de conhecimentos. O site nos permite ir além de nossas fronteiras”.
O secretário de Cultura e presidente da Fundação Casa das Artes, Evandro Soares, expressa seu contentamento: “é muito importante que cidadãos tragam propostas para melhorias dos bens patrimonias públicos. Igor Nichetti dos Santos nos proporciona uma extensão do Museu do Imigrante para o mundo virtual, fortalecendo os laços idenditários e a sua projeção na aldeia global. Isso demonstra o interesse, a preocupação e o comprometimento com a história de Bento Gonçalves”.
O projeto “E se o museu falasse?” foi contemplado pelo Edital Criação e Formação Diversidade das Culturas realizado com recursos da Lei Aldir Blanc nº 14.017/20 e a previsão de lançamento está marcado para o mês de julho.
Tainacan
O Museu do Imigrante possui uma plataforma de dados, chamada Tainacan, que podem ser consultados os acervos Museólogico (Tridimensional, Indumentária, Arqueológica e Discoteca); Arquivístico (Documental, Fotográfico, Hemeroteca e Projetos Arquitetônicos); Bibliográfico (Biblioteca); Imaterial (Café com Memória e História Oral); Didático (Pedagógico); e Institucional. A plataforma Tainacan será inserida junto ao site. Enquanto isso, pode-se consultá-la por meio deste link: http://museudoimigrante.bentogoncalves.rs.gov.br/
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Assessoria de Comunicação Social
Arte: Divulgação/Projeto “E se o museu falasse? – Comunicar para fomentar debates”
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