O Dia Internacional da Mulher, comemorado em 8 de março, mesmo em meio à crise da pandemia do Coronavírus, pautou a reportagem de capa do Integração por inúmeros motivos, entre eles o de repasse de informações que auxiliem o processo de independência de mulheres coagidas por maus tratos.
Na Segunda Guerra Mundial, a mulher se insere no mercado de trabalho. Na década de 1960, o advento da pílula anticoncepcional liberta a mulher do medo da gravidez indesejada. A máquina de lavar, entre outros eletrodomésticos, diminui o tempo gasto pela mulher com o serviço doméstico. Desde então, as mulheres têm investido esse tempo em estudos que as levaram a galgar novos postos de trabalho. A mulher moderna se empoderou, ganhou independência financeira e, hoje, ocupa cargos de liderança, tanto na esfera pública como na privada.
Segundo o IBGE, as mulheres representam 51,5% da população brasileira, estimada em 211,8 milhões de pessoas. Mesmo assim, em pleno século XXI, a mulher brasileira continua sendo vítima em várias situações, desde a violência doméstica até a desigualdade salarial.
A violência doméstica e familiar contra a mulher brasileira começou a ser contida em 2002, através do trabalho de um consórcio de ONGs Feministas, que resultou na lei federal Maria da Penha, sancionada em 7 de agosto de 2006 pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Com 46 artigos distribuídos em sete títulos, ela cria mecanismos para prevenir e coibir a violência doméstica e familiar contra a mulher, em conformidade com a Constituição Federal (art. 226, § 8°) e os tratados internacionais ratificados pelo Estado brasileiro.
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