O modo de fazer queijo artesanal serrano foi reconhecido recentemente como patrimônio imaterial do Rio Grande do Sul. E, nesta quarta-feira (30/10), será realizada a solenidasde de registro e mostra fotográfica, às 15h, no Multipalco do Theatro São Pedro. A ocasião marca um importante passo na valorização da agricultura familiar no Estado.
O extensionista rural da Emater/RS-Ascar, João Carlos da Luz, destaca a relevância desse reconhecimento. O queijo artesanal serrano possui uma história rica e significativa, refletindo a cultura e a tradição da região. “Esse é o culminar de um trabalho de quase 20 anos de produtores e técnicos que se dedicaram à valorização desse produto, que vai além de um simples queijo”, afirma.
O reconhecimento traz consigo a promessa de melhoria na qualidade do produto, com impactos positivos nas análises sensoriais e epidemiológicas. “Hoje, temos um produto valorizado, que não apenas beneficia os produtores, mas também enriquece a economia local”, ressaltou João, ao destacar ainda que a valorização se traduz em aumento de renda e qualidade de vida para as comunidades envolvidas.
O processo para alcançar esse status foi metódico e estruturado. João explica que a Emater/RS-Ascar e produtores rurais trabalharam juntos para atender às exigências legais e de qualidade. “Foi um caminho que envolveu capacitação e desenvolvimento de associações, resultando em um produto mais respeitado e reconhecido no mercado”, completa.
Além da apresentação de fotografias que retratam a tradição e o processo de produção do queijo, este é um momento de celebrar uma conquista que representa a riqueza cultural e econômica do Rio Grande do Sul.
Ouça a entrevista completa com João Luz no Programa Terra e Gente de 27 de Outubro no Spotify
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Foto: Divulgação
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