Nem só de plano B vive a situação sustentável. Com a alta da inflação de até 25% nos últimos 12 meses em cima do preço da carne bovina, o consumo dela diminuiu consideravelmente nos lares brasileiros. Se isso está sendo ou não um fator importante para a oficialização do não consumo de carne bovina, ainda não se sabe. Todavia, revela um cenário mais verde, começando pelos jovens.
Segundo o recente levantamento feito pelo Yubo, a rede social para a geração Z de live streaming, 91% dos jovens já estão mais conscientes e praticam escolhas alimentares mais saudáveis (e sustentáveis).
Os motivos desta mudança, que começa alimentar, foram puxados por motivos de saúde (25%) ou porque se tornaram mais conscientes com o desperdício de comida (12%). Há ainda os que assistiram a um documentário ou leram um artigo (8%) ou foram orientados por um médico (5%).
A consciência perpassa na hora da lista de compras de alimentos. 43% compram ainda em grandes mercados de rede, no entanto, 36% fazem a compra em mercados locais.
Eles desejam um mundo melhor e transformam a vida deles com mais sustentabilidade. 50% afirmaram que utilizam sacolas retornáveis; 38% já usa os canudos de metal ou reutilizáveis e 15% cultiva vegetais no próprio jardim.
De acordo com Lucien Grandval, diretor de comunicações de Yubo, o jovem está bem mais consciente dos seus atos quando o assunto é sustentabilidade em comparação com os jovens do passado.
“Decidimos fazer essa pesquisa porque vínhamos presenciando a cada dia a criação de novas salas de debate por vários jovens de todo o mundo, principalmente brasileiros. A geração Z está mais preocupada com essa prática de ser e não apenas em conhecer a sustentabilidade”, declara Lucien.
A pesquisa foi feita entre os dias 1º e 4 de outubro de 2021 dentro da própria plataforma. 1200 jovens responderam ao estudo.
Confira os dados completos abaixo:
Escolha alimentar – 91% dos jovens acreditam que é importante ser consciente e sustentável com suas escolhas alimentares; 6% não sabem ao certo; 2% disseram que não;
Perfil – 67% dos jovens declararam que não seguem uma dieta especial, 12% disseram que são semivegetarianos ou flexitarianos, ou seja, comem a maior parte do tempo alimentos à base de plantas e de vez em quando alguma carne, 8% disseram que são vegetarianos; 7%, outros tipos de nomenclatura, 2% são veganos; 2% seguem o pescetarianismo, isto é, cortaram a carne vermelha e comem frutos do mar; 1% são celíacas,têm dificuldade de processar o glúten;
Motivos da mudança alimentar – 45% dos jovens disseram que não mudaram; 25% afirmaram que mudaram por motivos de saúde; 12%, porque se tornaram mais conscientes com o desperdício de comida; 8%, devido a um documentário que assistiram ou a um artigo que leram; 5% sugerido por um médico ou nutricionista; 4% por influência de amigos e/ou família; 0,3% por razões religiosas;
Virando pessoa agricultora – 87% disseram que plantariam os alimentos se eles fossem mais rentáveis; 12% disseram que não plantariam;
Comprinhas – 43% das pessoas afirmaram que compram alimentos nos grandes mercados de rede; 36%, em mercados locais; 10% em feiras de rua; 4%, negócios pequenos; 3,5% direto com os produtores; 2% em mercados independentes;
Por uma vida mais sustentável – 50% afirmaram que fazem o reuso de sacolas de compras; 38% usam canudos de metal ou reutilizáveis; 34% usam copo ou xícara reutilizável; 20% cozinham de forma moderada; 17% coletam plásticos e os descartam em locais que façam reciclagem; 15% cultiva vegetais no próprio jardim; 15% fazem adubo com restos de comida; 13% não fazem nada disso; 6% recusam qualquer embalagem plástica para entregas; 6% doam comida sobressalente;
Por um mundo melhor – 96% dos jovens acreditam que sua família ou amigos poderiam fazer mais pelo meio ambiente quando se trata de comportamentos tipo comida, embalagens plásticas etc; 4% disseram que não acreditam.
Imagem: consumidormoderno
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