Feira ajuda empresas a concretizarem vendas, exporem marcas e realizarem networking
Com 30 mil itens à mostra oriundos de quase 500 expositores, fazer negócios é a tônica que regeu a 31ª ExpoBento. As cifras que os milhares de visitantes movimentaram no Parque de Eventos, quando a feira se encerrou, juntamente com a 18ª Fenavinho, devem atingir R$ 50 milhões, segundo projeções da organização.
Muitos negócios nem são fechados na feira, mas é ela quem aproxima cliente de empresa, promovendo networking. “Nesta segunda-feira (a feira abriu na quinta, dia 08), já tínhamos gente nos ligando. A ExpoBento é rápida no gatilho”, diz o sócio-proprietário da Bento Telhas, Jonas Krugel. A empresa de Bento Gonçalves está participando de sua segunda feira e mostra no estande telhas de aluzinco, uma novidade no mercado. O produto imita a telha colonial, de barro, e traz como vantagem sua maior resistência a fortes ventos, além do conforto termoacústico proporcionado pelo isopor em sua confecção. “Nós vendemos o produto no pós-feira, e os negócios estão bons como no ano passado”, avalia Krugel.
Além do networking que a feira proporciona, estar na ExpoBento é frequentar uma vitrine que abre portas e auxilia no próprio desenvolvimento dos negócios. A Cerâmica Kaspary, surgida em Bom Princípio, é exemplo disso. “Uma das proprietárias da empresa comentou, nesta semana, que começou a vender bastante nessa região depois de participar da ExpoBento”, diz o engenheiro civil da empresa, Gabriel Bottin.
Participante de longa data da feira, ainda quando as telhas eram o carro-chefe da empresa, a Kaspary hoje foca no mercado de lajes pré-fabricadas e blocos cerâmicos. É isso que a indústria está apresentando aos visitantes. “Para nós, a feira sempre foi para fincar bandeira, mostrar nosso nome, evidenciar a marca e fazer contatos, independentemente da região, porque aqui vem gente de diversos lugares, então, sempre é satisfatório estar aqui”, prossegue Bottin.
Diferentemente da Kaspary, a Malharia Sumaré, de Farroupilha, realiza grande parte das vendas durante a feira. Ainda assim guarda uma grande semelhança com a empresa de Bom Princípio. “A empresa tem 29 anos, e há 25 a gente participa da ExpoBento, faz parte da nossa história”, conta a gerente, Renata Orlandin. “A ExpoBento é a nossa melhor feira”, prossegue ela.
Assim continua sendo. “A feira está dentro das nossas expectativas, em vendas e em público, estamos recebendo bastante retorno”, comenta Renata, que projeta vender 1,5 mil peças na ExpoBento. “Se continuar nesse ritmo, vamos alcançar”, avalia, reforçando que os vestidos de malha, novidade para a temporada, e os blusões 100% algodão estão entre as peças com bastante procura na ExpoBento.
Foto: Augusto Tomasi / Vagão Filmes
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