Quero encorajá-lo a não se prender somente na sua dor.
Quando temos empatia, nos colocando no lugar da outra pessoa, passamos a ter uma visão mais sistêmica do todo. Estando ao lado de uma comunidade, nos sentimos pertencentes daquela dor coletiva.
A tragédia que estamos vivenciando abriu diversas feridas, que ficarão em nossa memória por um longo período. Não será fácil superarmos os enormes desafios que estão por vir.
Teremos que ser resilientes e corajosos para seguirmos dia após dia. Não podemos esmorecer e nem desistir. Nossos ancestrais nos ensinaram que precisamos lutar, sempre olhando para frente, buscando equilíbrio para, após, avançarmos em direção a um futuro melhor.
Se queremos ser felizes, precisamos nos interessar pelas pessoas, precisamos ter interesse por elas e não somente interesse por nós mesmos.
Alcançaremos a felicidade se agora, nesse momento, esticarmos a mão para quem necessita de nosso apoio. Faça do seu jeito, no seu tempo, na sua capacidade, mas não deixe de ajudar. Tire um tempo para fazer algo em prol de quem mais está precisando.
Somos uma comunidade só, um Estado só, precisamos um do outro. Nada faremos se ficarmos em nosso mundinho, apenas numa ilha deserta. Hoje o pensamento tem que ser coletivo, do tamanho do Rio Grande.
Seja líder na sua comunidade. Faça o outro feliz e conseguirá ser feliz. Busque o bem comum. O descanso, após um longo dia de trabalho, lhe trará uma cama confortável, mesmo que seja só de madeira e papelão, pois o seu corpo descansará em paz, com o dever cumprido, com o Deus que está dentro de você, dizendo: “Obrigado, você fez o que tinha que ser feito, você ajudou aquele que precisava e você o enxergou”.
Somos gigantes por dentro, basta nos colocarmos à disposição. Cada pessoa tem o seu dom, cada um tem o seu talento. Deixemos nos envolver e faremos o necessário.
O bem que eu faço ao outro, um dia retorna. Sejamos solidários.
Esperança sempre!
Por César Anderle
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