Resultados foram compartilhados com associados em mini reuniões.
De forma consciente e com todos os protocolos de segurança, como o momento exige, a Cooperativa Vinícola Garibaldi apresentou aos seus associados os resultados obtidos no atípico ano de 2020. Mesmo diante de um quadro pandêmico, a cooperativa viu seu faturamento atingir os R$ 188 milhões, crescendo 12% em faturamento líquido. “Temos orgulho em dizer que superamos 2020 com louvor. Chegamos até aqui pela perseverança de nosso associado e pela resiliência de nossa equipe”, elogiou o presidente da cooperativa, Oscar Ló.
Os números que integram o Relatório de Sustentabilidade 2020 foram apresentados em pequenas reuniões de núcleos em oito diferentes municípios, para assim garantir a segurança e integridade dos associados, entre os dias 26 e 28 de abril de 2021.
O compilado de dados marcantes do exercício das atividades no ano passado – entre eles o um investimento de R$ 2,7 milhões em equipamentos e infraestrutura. Foram melhorias em tanques de inox e no recebimento de uva, além de aquisições de transpaleteira elétrica e plataforma de garrafas, entre outras ações. Ações como essas, ao lado do acompanhamento técnico aos produtores no campo, ajudam a entender por que a vinícola é uma das mais premiadas do país. Em 2020, foram 69 distinções internacionais recebidas em países como França, Portugal, Chile e Argentina. No Brasil, não foi diferente. A vinícola teve eleitos o Riesling Granja União e Relax Rosé como os melhores vinhos branco e rosé, respectivamente, na Avaliação Nacional de Vinhos e na Grande Prova Vinhos do Brasil.
De acordo com o documento, os principais produtos comercializados pela vinícola continuam sendo o suco de uva integral e o espumante. No ano passado, eles praticamente empataram na representatividade do faturamento da marca, respondendo por 36% cada no total das vendas – o suco teve uma ligeira vantagem de meio ponto percentual. Com a comercialização de todos seus produtos, a cooperativa gerou R$ 48,9 milhões em impostos.
Outro fato comemorado pela direção da casa foi a histórica safra de 2020. Excepcional por conta de sua qualidade, rendeu uma colheita de 20,1 milhões de quilos, 15% menor que a registrada em 2019. Por ela, a cooperativa pagou R$ 31,3 milhões aos associados.
Embora vários índices econômicos tenham ficado acima dos registrados em 2019, a pandemia impactou profundamente num dos mais concorridos atrativos da casa, o enoturismo. Por conta do distanciamento social, o movimento no Complexo Enoturístico caiu 90% durante a pandemia. Ainda assim, 52 mil pessoas passaram por lá, ajudando o atrativo a faturar R$ 3 milhões.
Preocupação social
Mas se por um lado a pandemia reduziu as visitas na cooperativa, por outro deu visibilidade a seus compromissos sociais. Durante 2020, a organização confeccionou e doou 1,2 mil máscaras para funcionários e seus familiares se protegerem, ajudou com R$ 3 mil o Hospital São Pedro para compra de respiradores e entregou 70 cestas básicas para a assistência social do município. Além disso, reverteu 5% da venda de espumantes e vinhos rosé no Complexo Enoturístico para a Liga de Combate ao Câncer de Garibaldi e criou os programas “Nos Deixe Saber”, para os funcionários relatarem dificuldades, e “Garibaldi Aproxima”, compartilhando dicas, cuidados e alterações na legislação trabalhista por conta da covid-19.
Meio ambiente
A preocupação ambiental da cooperativa, um dos tripés para sua sustentabilidade ao lado do social e do econômico, mais uma vez gerou economia tanto para a vinícola quanto para o meio ambiente. Cerca de 70% da água residual tratada por ETE própria foi reutilizada nos processos internos da vinícola. Além disso, a utilização de gás natural como fonte de energia ajudou na preservação de 2 milhões de quilos de madeira.
Todo o consumo de energia elétrica da cooperativa, aliás, advém de fontes renováveis de energia. Os painéis solares foram responsáveis por gerar 105 mil Kwh de energia, o que possibilitou evitar a emissão de 14,8 toneladas de carbono na atmosfera.
Outros números
– Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas Gerais representam mais de 70% do mercado da cooperativa;
– A cooperativa vendeu 4 milhões de garrafas de espumantes;
– Fora do RS, os paulistas são os que mais visitam a vinícola, representando 19% do total;
– Os associados da cooperativa estão espalhados por 18 municípios;
– Do total de 20,1 milhões de quilos de uvas recebidos pela cooperativa, 25% foram destinadas a elaboração de espumantes.
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Foto: Cassius Fanti
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