“A seca do ano passado foi maior. Em 2020 houve uma redução de 30% na safra. Nesse ano, a quantidade de uvas é maior. Acredito que a qualidade deva estar no padrão do ano passado”, explica Elson Schneider, presidente do Sindicato Rural da Serra Gaúcha.
“Houve evolução no sistema de colheita da uva, através do bins substituindo as caixas, gerando economia de 20 a 30% na mão de obra. O trator faz o trabalho. Enquanto colhe, coloca na caixa correta, que vai para o caminhão, seguindo para o destino. A mecanização torna-se cada vez mais importante nos novos sistemas de plantação de parreirais, onde a máquina pode colher a uva. Somente na minha propriedade, em Tuiuty, foram colhidos 5 mil quilos. É preciso mecanizar e fazer com que as máquinas trabalhem e produzam mais”, destaca Schneider.
Ele faz um alerta sobre a mão de obra qualificada nesse período de safra. “É sempre uma deficiência. Ela aparece, mas não é qualificada e adaptada para a colheita. Os trabalhadores vêm de outros municípios e até mesmo Estados. Tem pessoas até da Argentina vindo trabalhar aqui. Tem muita gente irregular trabalhando”, afirma o presidente.
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