Para todos os setores da sociedade, a pandemia da Covid-19 trouxe novos hábitos e comportamentos onde foi necessário reforçar os protocolos de saúde. E a Biblioteca Pública Castro Alves não foi diferente. A instituição segue os protocolos de segurança, conforme orientação das instituições norteadoras da área da Biblioteconomia. Agora, a instituição conta com mais um canal de comunicação por meio do WhatsApp, que atende pelo número (54) 3452-5344, segunda a sexta-feira das 8h às 18h.

De acordo com a diretora, Paula Porto, “cada setor tem um protocolo sanitário visando melhor atender o seu público. Como o nosso produto principal é o livro temos regras que possibilitam o empréstimo de forma segura e sadia. E agora abrimos mais um canal de comunicação por meio do WhatsApp para melhor sanar as dúvidas e serviços que a Biblioteca está oferecendo neste momento de pandemia”, destaca.

Assim, a Biblioteca Pública está realizando consultas, renovações e reservas como segue abaixo:

– Atendimento de um usuário por vez (portando máscara)

– Os livros para empréstimos devem ser solicitados na recepção

– Aumento do prazo de devolução para 30 dias

– As devoluções ficam em quarentena por 14 dias

Em meio à tendência de revitalização da biblioteca e sua adequação às demandas dos leitores, foi implantado no ano passado, a Biblioteca Digital que possui um acervo com mais de 30 mil títulos. Para ter acesso e conhecer mais, basta enviar um e-mail para bibliotecadigitalbg@gmail.com com os seguintes documentos: documento de identidade e comprovante de endereço atualizado.

Serviço

Biblioteca Pública Municipal Castro Alves

Endereço: Rua Barão do Rio Branco, 123 – Centro

Whatsapp (54) 3452-5344 / 3451-8977

Email: biblioteca@bentogoncalves.rs.gov.br

Atendimento: segunda a sexta-feira das 8h às 18h

Perguntas frequentes em tempos de distanciamento

Quais os serviços oferecidos pela Biblioteca Pública Castro Alves no momento?

Matrícula, Empréstimo e Devolução, são os serviços oferecidos à população.

Como faço para devolver os livros que retirei antes da pandemia?

Os livros devem ser devolvidos na Biblioteca Pública Castro Alves, no horário das 8h às 18h, inclusive durante o meio dia.

Há penalidades pelo atraso dos livros?

Os livros com vencimento durante o período em que a biblioteca estava fechada devido a pandemia podem ser devolvidos sem prejuízo ou suspensão do leitor, empréstimos referentes a outros períodos será feito a cobrança.

Preciso desinfetar os livros antes de devolver?

Não, os livros devolvidos ficarão em quarentena e serão higienizados adequadamente pela equipe da biblioteca.

Preciso agendar horário para ir à biblioteca?

Não é necessário agendar horário, mas é recomendado que entre em contato com a biblioteca para verificar a disponibilidade dos livros no acervo, já que os mesmos ficam por 14 dias na quarentena.

Posso retirar livros neste período de pandemia?

Sim, recomendamos aos usuários que entrem em contato com a biblioteca, para verificar a disponibilidade dos livros antes de vir presencialmente.

Preciso reservar o livro antes de ir à biblioteca para retirá-lo?

Não é necessário, mas recomendamos que faça a reserva para facilitar a retirada do livro.

Preciso me inscrever para retirar livros nas bibliotecas?

Sim. É necessário se cadastrar na biblioteca para retirar livros. Para tanto, no ato da inscrição, apresente o original de um documento com foto, comprovante de residência, e a taxa de R$15,00. A sua inscrição é válida por um ano a partir da data de seu cadastramento e deve ser renovada ao vencer.

Como faço para escolher os livros que quero uma vez que o acervo não está aberto para o público na biblioteca?

Todo nosso acervo físico está disponibilizado para consulta no site “bento.phlnet.com.br”, podendo realizar a reserva pelo site, telefone ou whatsapp (54)3452-5344.

Quantos livros posso retirar de uma vez e quanto tempo posso ficar com eles emprestados?

O usuário pode ter até 3 livros emprestados em seu cadastro, nesse momento de pandemia ampliamos o prazo de devolução para 30 dias.

Posso renovar por telefone, e-mail ou outro canal de comunicação?

A renovação pode ser realizada no site “bento.phlnet.com.br” pelo cliente usando seu login e senha, de forma presencial e por telefone ou whatsapp (54)3452-5344.

Quais os procedimentos de segurança adotados para receber o público na biblioteca?

• Uso de máscaras obrigatório;

• Aferição de temperatura de usuários e funcionários na entrada dos equipamentos;

• Limpeza e higienização de todo o espaço interno e externo da biblioteca;

• Reorganização do layout com definição e demarcação dos espaços e locais para atendimento, circulação, entrada e saída de funcionários e público;

• Adoção da recomendação da distância mínima de 1,5m entre as pessoas;

• Instalação dos equipamentos e/ou objetos que criam as barreiras de distanciamento entre funcionários e público;

• Fixação da sinalização em locais previamente estabelecidos e de acordo com o Plano de Retomada da Secretaria Municipal de Cultura;

• Suspensão de acesso direto ao acervo para usuários. Um funcionário é responsável por acessar as estantes, de forma a evitar o fluxo de indivíduos no mesmo espaço.

• Estabelecimento de período de quarentena para todo material devolvido, em acordo com estudos e pesquisas científicas mais recentes sobre o tempo de vida do vírus em diferentes superfícies.

É seguro emprestar livros nas bibliotecas públicas?

Sim. Adotamos todas as medidas necessárias para a segurança do público e funcionários. A forma mais segura de garantir a desinfecção de livros é o isolamento. Aplicar quaisquer tipos de produto ou solução nesses materiais, pode ocasionar danos irreversíveis para a obra, assim sendo, a Biblioteca Pública Castro Alves fechou seus acervos e mantem o isolamento de materiais que sejam devolvidos ou manuseados por um período de quarentena de quatorze dias. As medidas sanitárias e ações adotadas têm como base diretrizes internacionais e os protocolos da Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves, com o objetivo garantir a segurança e saúde dos profissionais que atuam na organização e seus usuários.

Com seu conceito de hospedagem prática e descomplicada, a Slaviero Hotéis tem conquistado o público que visita Bento Gonçalves. Após quatro meses do início de sua primeira operação em solo gaúcho, a marca econômica da rede paranaense comemora a grande aceitação dos hóspedes. A comprovação vem das avaliações no site de hospedagem Booking e do sucessivo acréscimo nas taxas de hospedagem.

Sua nota no portal especializado em oferecer acomodações subiu 0,8 ponto, chegando a 8,5, um indicativo da apreciação da experiência dos clientes em se hospedar na unidade da Slim Bento Gonçalves. “É um reconhecimento da qualidade de nossos serviços e que fornece informações incríveis para que futuros hóspedes decidam suas reservas”, celebra o Diretor de Operações da Slaviero Hotéis, Eraldo Santanna.

A rede também tem trabalhado de forma estratégica para fortalecer parcerias com entidades, agências de turismo e empresas. Mesmo em meio à pandemia, o resultado desse esforço é um crescimento médio mensal na taxa de ocupação de 43,7%. Se comparada a taxa de hospedagem de quando o hotel entrou em operação, em outubro, em relação ao atual momento de janeiro, o crescimento é de impressionantes 177,7% (índices referentes à quantidade de quartos disponíveis para ocupação no período conforme determinações do modelo de distanciamento social vigente no Rio Grande do Sul).

O hotel teve alguns picos de movimentação em feriados, sendo o melhor deles o de Finados, quando houve 67% de ocupação no dia 31 de outubro. Outro ápice de procura ocorreu no dia 21 de novembro, com 65% das vagas do hotel preenchidas. No período compreendido entre o fim do Natal e antes do Ano-Novo, a ocupação foi de 50%, a mesma registrada em alguns sábados de janeiro, mês que está com a melhor média desde a abertura, com 25%.  “As medidas para contenção da pandemia durante o mês de dezembro (bandeira vermelha) impactaram no turismo de forma geral, mas conseguimos no posicionar positivamente no mercado hoteleiro, com resultados próximos de propriedades já tradicionais”, diz Santanna.

O hotel Slim Bento Gonçalves, possui 100 unidades habitacionais e opera com serviços como café da manhã gratuito e restaurante para almoço e jantar.

Montante devido ao comércio local retrocedeu cerca de R$ 2,5 mi, segundo dados da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-BG)

A atipicidade de 2020 trouxe reflexos em diversos aspectos da economia. No caso do índice da inadimplência em Bento Gonçalves, o cenário do ano passado resultou em redução. O acumulado dos últimos 12 meses registrou recuo recorde: 18,1%, em relação a 2019. Isso significa cerca de R$ 2,5 mi a menos em dívidas no comércio local – já que o atual montante de R$ 11.569.822,97 faz frente aos R$ 14.134.992,22 registrados no ano anterior. Os dados são da Câmara de Dirigentes Lojistas de Bento Gonçalves e foram divulgados na manhã de 03 de fevereiro.

O relatório traz outros números que seguem essa curva descendente. A quantidade de devedores diminuiu 12,8% no período – e é a menor dos últimos quatro anos. O levantamento leva em conta contribuintes em débito também com a prefeitura.

A significativa diminuição na inadimplência está diretamente condicionada às restrições impostas pela pandemia. “As pessoas compraram menos em 2020. O comércio, aquele com pontos de venda físicos, foi um dos mais prejudicados pelo regramento dos modelos de distanciamento impostos pelo Governo do Estado – por muito tempo as lojas ficaram de portas fechadas e, depois, tiveram seu funcionamento reduzido, em horas e em número de atendentes disponíveis. Isso significa menos vendas e ajuda a explicar o decréscimo na inadimplência”, argumenta o presidente da CDL-BG, Marcos Carbone.

Somado a esse motivo aparecem outras duas alterações no comportamento do consumidor. A primeira é que uma parcela significativa de pessoas reduziu ou alterou seus hábitos de compra em função da perda/diminuição de receita. São indivíduos que tiveram mudanças na renda familiar ou, desencorajados pela instabilidade econômica, passaram a consumir menos. “Outra situação é que quem continuou comprando, passou a usar muito mais o cartão de crédito, aproveitando as possibilidades de parcelamento e, também, o fato de ser essa uma das modalidades mais frequentes nas transações online, que cresceram muito em 2020 em função da pandemia. Pode ser que logo mais identifiquemos um aumento expressivo de inadimplência junto às operadoras de crédito”, aponta Carbone.

Perfil dos devedores

Os dados coletados pela CDL-BG revelam que a maioria dos inadimplentes deve de R$ 100 a R$ 250, representando 27,3% do total – índice menor do que em 2019, quando 31,4% deviam esse ticket médio. O número de quem devia entre R$ 250 e R$ 500 também recuou mais de 13%. O mesmo fenômeno foi registrado na quantidade dos devedores acima desse valor, com recuo de 1%.

Por outro lado, um aumento expressivo foi identificado no percentual de indivíduos que estão com dívidas de até R$ 50: de 10,8% em 2019 para 24,3% no ano passado. Outro crescimento registrado foi o percentual de pessoas jurídicas nesta lista – pouco menos de 1%.

O relatório também mostra que as mulheres continuam no topo da lista, porém com uma significativa aproximação do percentual masculino: enquanto em 2019 elas somavam 68,5% na quantidade de registros, em 2020 esse número diminuiu para 55,7%. Os homens saltaram de 31,4% para 44,2%.

Em ambos os anos, pessoas de 30 a 39 anos foram as que mais se endividaram, representando 31,8% do montante em 2020 – seguido por quem tem entre 40 e 49 anos, com 21,1% do total. Essa diferença – que foi de praticamente 10% – aumentou de forma expressiva em relação à 2019.

Sobre o tempo de registro, a maior parte dos inadimplentes – 79,6% em 2020 – está cadastrada no SPC entre nove meses e quatro anos. Em 2019, o período de nove a doze meses foi o que registrou a maior parcela de cadastrados no serviço – 21,34%. Já em 2020, a maior parcela – 22,04% – coube à faixa de tempo compreendida entre 1 e 2 anos.

Cenário nacional ainda é incerto

A inadimplência em âmbito nacional vem apresentando uma queda mais tímida do que aquela verificada em Bento Gonçalves. Segundo o levantamento mais recente divulgado pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo SPC Brasil, referente ao mês de agosto, o número de pessoas com contas em atraso teve queda de 1,5%.

Outro indicativo que pode ajudar a entender o cenário é o levantamento realizado pela CNDL em parceria com a Offer Wise Pesquisas, divulgado em janeiro. Nele, 62% dos entrevistados entendem que a situação econômica do país foi pior em 2020 do que em 2019 e 46% temem não serem capazes de pagar suas contas em 2021. Porém, 81% fizeram cortes no orçamento principalmente para redirecionar o valor ao pagamento de contas básicas do dia a dia (53%), para conseguir guardar dinheiro (37%) e para o pagamento de contas em atraso (30%) – sinalizando um possível motivo para justificar a queda nas dívidas.

“A vida passa rápido. Para ela ter mais sentido, temos que deixar algum legado à sociedade”, ressalta o prefeito reeleito de Pinto Bandeira, Hadair Ferrari. Natural de Pinto Bandeira, com formação acadêmica em Administração, Ferrari concilia a chefia do Executivo de sua terra natal com a administração, em Bento Gonçalves, de duas empresas de sua propriedade, com mais de cem funcionários.

Emancipação

Em julho de 2010, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a comunidade de Pinto Bandeira, com cerca de três mil habitantes, se emancipou da condição de distrito do município de Bento Goncalves, localizado a 20 quilômetros. Mesmo assim, continuou sob a jurisdição de Bento Gonçalves até que as eleições fossem consumadas, em outubro de 2012, e a posse do novo prefeito e do legislativo em 1° de janeiro de 2013.

O primeiro pleito ocorreu com apenas uma chapa majoritária, encabeçada pelo advogado João Feliciano Menezes Pizzio, que retomou o processo de emancipação, iniciado em 1994. Ferrari foi eleito Prefeito em 2016 e reeleito, em 2021, disputando com outras chapas majoritárias. Para este ano, o orçamento da prefeitura de Pinto Bandeira gira em torno de 15 milhões de Reais, com a destinação de 16,5% do valor para a área da saúde.

A economia do município é liderada pelos cultivos de uva e pêssegos de mesa. Anualmente, os agricultores de Pinto Bandeira colhem, em média, 40 milhões de quilos de uva. Também colhem, em média, 18 milhões de quilos de pêssegos de mesa, concentrando a maior produção da fruta no Rio Grande do Sul. Essa colheita, anual, é armazenada em 26 câmeras frias da localidade, para posterior comercialização em vários estados do Brasil. Além do forte setor primário, Pinto Bandeira sedia o Centro Tecnológico da Cooperativa Vinícola Aurora, as vinícolas Don Giovani, Cave Geisse, Valmarino, Terraças e uma filial da Cooperativa São João. Os moradores de Pinto Bandeira, apesar da riqueza da comunidade, enfrentam dificuldades em acessos rodoviários domiciliares. A VRS 855, a cargo do Daer, que liga Pinto Bandeira a Bento Goncalves, está em péssimo estado de conservação.

Na entrevista que segue, Ferrari detalha a sua dupla jornada de trabalho e ressalta obras a serem inauguradas neste ano, entre outras informações relevantes.

Integração – De que forma estás conciliando a administração de tuas empresas com a da prefeitura?

Ferrari – Com o apoio da minha esposa Sandra e do meu irmão Antenor, que assumiram algumas das minhas funções nas empresas. Ao meu cargo ficaram dois setores: o de compras e o financeiro. Também conto com   ótimas equipes de colaboradores. Muitas vezes trabalho fora do horário comercial. Há noites de domingos que fico na empresa até às 22 horas. Mesmo assim, está sendo muito gratificante ser Prefeito de Pinto Bandeira.  No cargo, estou tendo a satisfação de trabalhar pelo bem comum da comunidade onde nasci e me criei. Isso me motiva a dar o meu melhor.

 Que legados estão previstos para este ano?

Ferrari – Em breve, vamos finalizar o acesso asfáltico da Busa, que liga o município ao destino turístico Caminhos de Pedra. Temos a destinação de R$ 1,5 milhões, de emenda parlamentar do deputado federal Osmar Terra, para a continuidade das pavimentações no interior. São cerca de 140 quilômetros de estrada de chão. Até agora, asfaltamos oito quilômetros.  Queremos fazer um trecho de asfalto em cada uma das comunidades.  Neste ano, teremos o prazer de inaugurar as novas sedes da escola infantil com capacidade para 100 crianças e da Unidade Básica de Saúde, hoje funcionando na parte térrea da prefeitura. Também pretendemos, ainda em 2021, construir um pórtico de acesso à cidade.

Integração – As tratativas com o Daer para a manutenção da VRS 855 têm sido feitas desde a primeira administração. Esse trecho da rodovia, com mais de 25 anos, nunca foi recapeado. Vão continuar apenas com essas operações tapa buracos?

Ferrari – Apresentamos ao Daer projeto de parceria para fazer o recapeamento dos piores trechos.  O tempo previsto entre a aprovação do projeto e a execução da obra é de cerca de um ano.

Integração – Pinto Bandeira tem recebido turistas? Há investimentos previstos?

Ferrari – Sim, nas vinícolas e pousadas situadas no interior. O potencial para o turismo é forte, mas primeiro temos que melhorar a trafegabilidade na VRS 855. Também temos que preparar a comunidade para o turismo. Aos domingos, é difícil encontrar um local na sede para almoçar ou lanchar. Em relação a obras, pensamos na revitalização da praça central. A Denominação de Origem (DO) Altos de Pinto Bandeira, que o setor vitivinícola local está prestes a conquistar, tende a acelerar esse processo.

Integração – Administras a prefeitura como se fosse uma empresa?

Ferrari – Sim. Controlo o fluxo de caixa e exijo o máximo do empenho dos servidores. Tem dado certo! Sou um homem feliz!

As prioridades dos prefeitos da 8ª Zona Eleitoral

Os municípios de Bento Goncalves, Monte Belo do Sul, Santa Tereza e Pinto Bandeira, localizados na Serra Gaúcha, formam a 8ª Zona Eleitoral do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS). Monte Belo do Sul, Santa Tereza e Pinto Bandeira, ex-distritos de Bento Goncalves, são pequenas cidades com enormes potenciais. Nas últimas eleições municipais, Monte Belo do Sul e Pinto Bandeira reelegeram seus Prefeitos. Santa Tereza renovou, elegendo Gisele Caumo, que entra para a história política da região como a primeira Prefeita dessa circuncisão eleitoral. A cidade polo Bento Goncalves, com cerca de 120 mil habitantes, após duas administrações consecutivas de Guilherme Pasin, elegeu seu sucessor, o dentista Diogo Segabinazzi Siqueira, que nos últimos quatro anos atuou como Secretário Municipal da Saúde.

Em meados deste mês de janeiro, passada a euforia das eleições, a reportagem do Integração entrevistou os quatro mandatários dos Executivos de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul, Pinto Bandeira e Santa Tereza, para conhecer e reportar as prioridades dessas prefeituras.

Confira a seguir o que disse o prefeito de Bento, Diogo Siqueira 

Obras do hospital público e municipalização da rodovia do Vale entre as prioridades de Siqueira

O prefeito de Bento Goncalves, Diogo Siqueira, natural de Joaçaba, Santa Catarina, após formatura em Odontologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), migrou para a região da Serra Gaúcha em busca de oportunidade de emprego, a exemplo de mais de 50% das pessoas que hoje formam a população de cerca de 120 mil habitantes da cidade a cargo de sua administração. Foi aprovado em concurso público da prefeitura de Santa Tereza como Dentista. Em 2008, foi eleito Prefeito de Santa Tereza, cargo que ocupou até 2016.

Em 2017, fixou residência em Bento Gonçalves para atuar como Secretário de Saúde na administração do prefeito Guilherme Pasin, encerrada no dia 31 de dezembro de 2020.

Vitorioso no último pleito como candidato da situação, agora tem a seu cargo e de sua equipe a administração das inúmeras demandas públicas de Bento Goncalves. São tantas, que a entrevista a seguir foi direcionada às urgências deste ano. Com a palavra, Diogo Siqueira!

Integração – Como está sendo esse seu primeiro momento como Prefeito de Bento Gonçalves?

Siqueira –  No primeiro momento foi reorganizar. É continuidade, mas é um novo governo. Esse é o primeiro ponto. No segundo, foi sintonizar a Procuradoria Geral do Município com a Secretaria Municipal de Finanças e com o IPURB, para agilizar a entrega de processos à população. Vamos investir com responsabilidade, focando mais em projetos macros. Algumas obras serão planejadas com muito cuidado, ouvindo a opinião dos setores representativos da sociedade.

Integração – Bento Goncalves já tem um hospital público, junto a UPA do Botafogo?

Siqueira – Sim. Hoje já temos a primeira etapa do nosso hospital público regional representada por um andar com 40 leitos, entre eles 20 destinados a pacientes com Covid, por um pronto socorro e pelo primeiro bloco cirúrgico, instalado na UPA. Estamos trabalhando para concluir o cadastro do nosso hospital junto ao Governo Federal.  Em 2017, como Secretário da Saúde, efetuei a primeira fase do processo. Relançamos o edital do bloco cirúrgico. Agora vamos agilizar as licitações das próximas etapas. Também temos que aprimorar as estruturas anexas. O hospital foi pensado para 250 mil habitantes. Hospital tem que ter atendimento, senão vira hospital de cidade pequena.

Integração – No final do ano passado, a prefeitura renovou o contrato com a Corsan por mais vinte anos, mesmo diante da lerdeza da estatal na dotação das três Estações de Tratamento de Esgoto (ETE) previstas para Bento Gonçalves. A ETE do Barracão, por exemplo, já teve mais de três datas previstas de inauguração, não cumpridas. A previsão agora é para o próximo mês de março. Vais cobrar mais agilidade da Corsan em cumprir suas promessas?

Siqueira – Tivemos uma conversa sobre o caso com a superintendência da Corsan. Nos falaram que em março vão iniciar os primeiros usos da estação, essa é a informação que eu tive. Estamos tendo um serviço que não é de boa qualidade hoje. A população nos cobra muito e reconhecemos que a Corsan não está fazendo o trabalho como deveria ser. Os bairros da zona Norte passaram parte do mês de janeiro enfrentando racionamento de água. Vamos agir de maneira rígida. Aí entra a questão de multas, e será feito de maneira rotineira.

Integração – Vais dar continuidade ao projeto de municipalização do trecho da RS 444 no Vale dos Vinhedos, iniciado pelo governo Pasin?

Siqueira – Com certeza. O Vale dos Vinhedos gera renda, temos turismo forte, agricultura forte, empresas fortes. Na lógica, essa estrada é mais uma no Governo do Estado, mas para o município é uma estrada prioritária. Essa estrada é uma interligação, muita gente passa por aí. Precisamos ter uma segurança maior. Para nós é prioridade, mas para o Estado não é.