Por BPW Conexão Psi
Doando vida. A que nos remete esta expressão?
De que forma se pode doar vida? Dando à luz, doando alimentos, atenção, tempo, remédios, roupas… órgãos, sangue, leite…
Sim, todas são formas de dedicarmos atenção e recursos variados, desde pessoais, afetivos, subjetivos, até os concretos, para melhorar a condição de vida de alguém, permanentemente ou por um período.
Doação! Quando alguém doa ou se doa por uma causa, pelo bem de outro ser, nos encontramos diante de um gesto de amor, empatia e desprendimento. Um gesto que engrandece aos envolvidos e nos ajuda a renovar a esperança no ser humano e no mundo como um bom lugar para se estar.
Mas o que leva alguém a ser doador(a)?
Certamente, várias razões, de cunho pessoal, religioso, amor ao próximo, desejo de auxiliar, de fazer a diferença na vida de alguém, de sentir-se em paz como pessoa. A vivência de situações em que doações foram importantes pode levar a que se retribua o gesto. A urgência em salvar a vida de pessoas próximas, queridas. A conscientização a respeito da importância deste ato.
Existem, porém, outras tantas razões para não doar. Desinformação da necessidade e importância, medos, fantasias sobre o que pode acontecer com quem doa órgãos, sobre como se dá este processo, desconhecimento de que um familiar desejava ser doador, alienação à pobreza e às necessidades alheias, entre tantos outros.
Entre os limites que impedem que sejamos doadores está o próprio medo da morte, a dificuldade em aceitar nossa finitude e a de quem amamos. Ao evitar pensar na morte ficamos impedidos de pensar na possibilidade de ser doador. Entre as fantasias, vale a pena pensar sobre a concepção que temos do nosso próprio corpo. Quando estamos seguros de nossa integridade, quando confiamos em nós mesmos e no mundo, fica mais fácil adotarmos a perspectiva de contribuir para o bem comum, para alguém que não conhecemos e nem conheceremos.
Socialmente, em grande escala, ainda há muito a ser feito pela conscientização em relação a doação, especialmente de órgãos. Um processo longo, lento e que vale o empenho e investimento em campanhas, pois literalmente, salva vidas!
Falando sobre a doação de órgãos, talvez a mais difícil de se pensar e realizar, alguns esclarecimentos podem fazer a diferença. Caso alguém decida ser doador, é fundamental que deixe isso claro para seus familiares, pois são eles que irão autorizar a doação, em última instância. Decidir sozinho, em segredo, não leva à realização da doação.
Seja qual for a sua opinião ou condição neste momento, pense a respeito. Talvez você, sua família e conhecidos possam ser, de alguma forma, doadores de vida, em suas mais variadas formas.
Um dos projetos permanentes de todas as BPW no Brasil é este: Doando Vida.
Uma causa necessária em prol da vida, de vidas que se encontram em risco, sem outra alternativa para se manterem a não ser através do transplante, a partir da doação de órgãos.
Além disso, outras doações, como as de sangue, leite, cabelos, capazes de salvar vidas e dar alento a quem busca restabelecer sua saúde, também são de inestimável valia.
É fundamental olharmos para a doação de órgãos de uma nova perspectiva. Ao ser doador, se ganha muito mais do que se perde.
Deixamos um link para acesso a uma página bem interessante, onde se pode conhecer “Dora” e outras histórias de vida.
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