Programação contou com oito atrações musicais, além de vinícolas, praça de alimentação e exposição de artistas plásticos
A Rua Coberta se transformou mais uma vez na Rua do Jazz e do Vinho no último final de semana (3 e 4). A terceira edição do Bento Jazz & Wine Festival contou com oito atrações musicais, além de vinícolas, praça de alimentação, exposição de artistas plásticos da região e muita música e interação.
A organização trouxe um mosaico precioso de grandes nomes que atuam com o jazz como Patrícia Vargas e Grupo, Daniel Grajew & Fábio Leal, Carlos Aguirre, Instrumental Picumã, Dúnia Elias e Grupo, Uiliam Michelon, Filó Machado e Yangos.
Uliliam Michelon ressalta a importância de se ter festivais da área como o Bento Jazz. “A importância de estar apresentando uma música com total compromisso para a própria, para com a arte. Tem todo um trabalho do grupo que se dedica ela. E tenho visto crescer o público para com a música instrumental que começou a criar o gosto e a conhecer os artistas”.
O músico e produtor cultural do Bento Jazz & Wine Festival, Carlos Badia, enfatiza que o jazz é muito mais amplo do que as pessoas imaginam. “É um estilo de música que basicamente pode abrigar tanto a música regional gaúcha quanto o chorinho, o samba, o baião, os ritmos sul-americanos. Ele não tem mais aquela ideia engessada com músicos engravatados o tempo inteiro improvisando. E isso se ampliou. Uma das funções do festival é justamente aproximar as pessoas do jazz e mostrar o porquê ele é um cânone da música universal. Esse é o nosso papel”.
O secretário de Cultura, Evandro Soares, ressaltou que “a gente fica muito feliz de ter este evento na cidade, a cada ano, pois tem potencial para crescer, visto que o profissionalismo de como é realizado, trazendo grandes nomes da música instrumental para o circuito da Serra”.
A abertura contou com a apresentação da Orquestra PercBento – Escola de Criação, projeto musical de percussão, gestado no Bento Jazz & Wine Festival, com alunos da EMEF Professora Maria Margarida Zambon Benini, do bairro Vila Nova II. O projeto atende aproximadamente 60 alunos da rede municipal de ensino que participam de oficinas semanais no contraturno escolar, com aulas de percussão e confecção de instrumentos de sucata.
Foto: Jose Martim Estefanon
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