Proposta que tem o apoio do Sindilojas Regional Bento amplia horário do comércio varejista, academias e salões de beleza, além de permitir a abertura de escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental
Com aprovação unânime, anteprojeto da Câmara de Vereadores de Bento Gonçalves foi entregue ao prefeito Diogo Segabinazzi Siqueira nesta segunda-feira, 19 de abril, propondo uma maior flexibilização no funcionamento de setores do comércio varejista e de Serviços, além da abertura de outros que ainda estão fechados. A iniciativa tem o apoio do Sindilojas Regional Bento, representado pelo presidente Daniel Amadio, que está na torcida para que o pedido seja atendido pelo Chefe do Executivo para que as empresas possam retomar suas rotinas mais próximas da normalidade e, com isso, consigam preservar empregos e seus negócios.
“Assim que todos os vereadores aprovaram o anteprojeto fomos em comitiva até a Prefeitura entregar o documento ao prefeito. Nossa expectativa é que os pedidos sejam atendidos. Assim, o comércio varejista poderá atender por mais tempo, tentando reverter a situação que se agravou com a pandemia”, destaca.
Se for sancionado, o projeto permitirá que as lojas estendem o horário de atendimento até às 22h, de segunda a sexta. Aos sábados, passaria a funcionar das 5h às 18h. Bares, restaurantes e lancherias também teriam a ampliação do horário até às 22h, com saída dos clientes até às 23h. Fora disso, pode funcionar o delivery. A proposta inclui o funcionamento de escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental, além de cursos técnicos em diversas áreas, neste caso com funcionamento até às 22h, com 50% da capacidade total. No caso das academias, o atendimento seria até às 22h respeitando uma pessoa para cada 16 m² de área útil. Quadras esportivas também estariam liberadas desde que não utilizem vestiários. Em qualquer um dos casos é proibida aglomeração e todos os protocolos de higiene e segurança devem ser seguidos.
Na avaliação do Sindilojas Regional Bento esta flexibilização é justa, pois está mais que provado que o comércio não é foco de contágio.
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Foto: Câmara de Vereadores
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