Por: BPW Conexão PSI
Hoje gostaríamos de lhe fazer um convite! Vamos dar uma volta numa montanha russa? Você já fez isso alguma vez? Alguns sim, outros não, mas acreditamos que já tenham visto, de alguma forma, no cinema, na TV ou em algum jogo. Bem, isso é suficiente para fazermos essa aventura juntos! Então… fechando os olhos… ou não, vamos imaginar que estamos embarcando no carrinho. Se você vai embarcar em companhia de alguém ou se vai só, fica à sua escolha, mas se apresse! Já vai começar!
Eis que o carrinho começa a se mover e segue os trilhos para muita emoção. Sobe devagar e você, com muita curiosidade sobre qual será a parte mais legal, a mais assustadora, não sabe se vai gritar ou se apavorar, passar mal… e o primeiro topo lhe deixa ver toda a estrutura a ser percorrida. Nossa! Agora não dá para voltar! Porque foi aceitar o convite? Bem… um desafio, curiosidade, para acompanhar alguém, talvez não seja tudo o que dizem… com certeza, temos muitos motivos a bordo deste carrinho na montanha russa.
E a sucessão de curvas inclinadas, quase angulares, com rampas e loopings, descidas vertiginosas, entre gritos de alegria e medo, vai deixando bem claro que será uma experiência memorável. Mas em que sentido memorável? Bem, com certeza isso fica a seu critério. E então? Qual foi sua impressão? Quais as emoções que viveu durante esta volta?
Imaginamos que sejam muitas as respostas possíveis, desde alegria, curiosidade, entusiasmo, medo e pânico, entre outras, todas quase sobrepostas, numa sequência muito veloz. Em que outro lugar poderíamos sentir algo semelhante, se não na montanha russa?
Ah, se você pensou: na vida, sim! A vida, por vezes, muitas vezes, nos parece mesmo uma montanha russa. Ao embarcarmos nesse carrinho da vida, muitas são as expectativas e emoções, mesmo que iniciemos com tranquilidade e coragem. Pela frente teremos, com certeza, alegrias, diversão, medo, pânico, vergonha, desejo de interromper a rota. Mas é incrível como há quem se divirta enquanto outros se apavoram, no mesmo momento, na mesma descida ou curva. Haverá quem tenha melhor preparação, mais confiança, já tenha vivido muitas vezes emoções como essas?
Sem dúvida, nossa história de vida, as experiências que vivemos, com todo o seu colorido emocional, vão nos treinando para novos momentos de fortes emoções. Quem está fazendo o percurso da montanha russa pela primeira vez, pode se impressionar mais do que aqueles que já o fizeram antes. Por outro lado, tudo na vida é muito único, toda a vivência é muito singular e podemos nos surpreender diante dos acontecimentos e emoções de uma forma que não imaginaríamos.
Sim, somos diferentes e nossas reações também serão. Além disso, as mesmas vivências podem despertar emoções diferentes em momentos diferentes de nossas vidas, conforme nossa maturidade ou fragilidade. Nossa próxima volta na montanha russa pode não nos assustar tanto ou, quem sabe, nos assustar mais.
Bem, acredito que até este momento alguém já tenha pensado: imagine se vou me arriscar numa montanha russa! Para quê? Não preciso disso. Neste ponto, podemos refletir sobre nossos motivos. O que nos leva a vivenciar certas experiências? O que nos move, nos desafia a ponto de nos colocar em situações emocionais intensas ou de risco? Novamente nossa individualidade, nossa história, fazendo diferença e se fazendo ouvir.
No entanto, também há situações em que não temos escolha. Quando percebemos, estamos vivendo um momento crítico, difícil, que nos dá medo e põe em risco, mas que temos que enfrentar. Nossa maneira particular de lidar com situações assim, conforme nossas condições e aparato psíquico pessoal, vai dizer muito sobre o desfecho, a aprendizagem e as emoções que ainda estão por vir.
E agora, esse convite levou você a pensar sobre a maneira como tem enfrentado as situações da vida? Os problemas lhe parecem desafios ou ameaças? Às vezes pode ser difícil. Quando for, que tal embarcar numa experiência de psicoterapia?
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