A Secretaria da Saúde alerta sobre a proliferação do Aedes aegpty, transmissor da dengue, zika, chykungunya e da febre amarela urbana. 57 focos do mosquito foram encontrados nos bairros: Licorsul, Santa Helena, Eulália, Santa Marta, Santa Rita, Pomarosa, Santa Helena, Santo Antão, Fátima, São Roque, Universitário, Cidade Alta, Progresso, Conceição, Ouro Verde, Fenavinho e Botafogo. Em fevereiro foi registrado o primeiro caso de Chikungunya na cidade.
Segundo a médica veterinária, da Vigilância Ambiental, Analiz Zattera uma das principais formas de prevenção é não deixar água parada.
Depósitos como caixas de água de beber, caixas de água e tonéis de coleta de água de chuva, pneus a céu aberto, calhas entupidas e lixo recicláveis espalhados no meio ambiente são os maiores criadouros de mosquito na cidade.
Bento Gonçalves já havia registrado 02 casos de dengue positivo em 2018, e 01 caso em 2019. No ano 2020, não foi registrado nenhum caso da doença.
Febre Amarela
Muitas pessoas não tem conhecimento, mas o Aedes aegpty também é responsável pela transmissão da febre amarela urbana. Desde 2009, o Estado não registrava presença do vírus causador, porém neste ano, até 20 de abril, houve a confirmação laboratorial da circulação em 18 cidades, inclusive Farroupilha e Caxias do Sul. O que reforça as medidas de prevenção.
O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) orienta que nas cidades de abrangência da 5ª CRS, incluindo Bento Gonçalves, a intensificação da vacina. Por isso, segundo a coordenadora do setor de imunizações, Luíza Do Rosário pessoas que não possuem comprovação vacinal contra a febre amarela são consideradas não imunizadas e devem ligar na unidade básica de saúde de referência. “É importante que as pessoas procurem a unidade de saúde mais próxima para essa vacinação, cada espaço tem um dia específico para agendamento”, destaca.
A vacina contra a febre amarela precisa ser aplicada somente uma vez entre os cinco e os 59 anos. Crianças devem tomar a primeira dose aos 9 meses e um reforço aos 4 anos.
Proteção ao bugio
Analiz Zatera do setor de vigilância destaca que é importante que a população informe o município caso encontro bugios mortos para que eles possam ser examinados. Basta ligar para (54) 3055-7265 ou nos fins de semana no (54) 9-9635-8889. “Se encontrarem primatas mortos, nos avisem e isolem o local, se possível cubram o corpo dele até que seja recolhida a amostra.
Importante deixar claro, o bugio não é transmissor da doença, eles são o alerta para que saibamos que a doença está circulando na região. Eles não devem ser mortos, ou machucados”, destaca.
Confira algumas dicas de prevenção ao Aedes Aegpty:
- O fechamento de caixas de água e tambores de coleta de agua da chuva deve ser completo, tampas que não se encaixam muito bem ou madeiras usadas para fechamento destes depósitos não são eficazes. Nestes casos é necessário usar plásticos ou telas antimosquitos para evitar a entrada de insetos.
- O uso de repelentes de corpo e de tomada nos locais com infestação é importante principalmente no início da manhã (entre 7 e 10 da manhã) e final da tarde (entre 16 e 18 da tarde) que são os horários de atividade dos mosquitos transmissores da dengue.
- O mosquito da dengue não tem hábitos noturnos.
Ficar atento aos sinais das doenças também é importante para o encaminhamento rápido a uma unidade de saúde. Sintomas das doenças
Dengue: os sintomas são febre alta, enxaqueca, dor atrás dos olhos, perda de apetite, náuseas e vômitos, tontura, moleza e extremo cansaço, dor no corpo e dor no abdome.
Chikungunya: deve-se ficar atento aos sintomas, como fortes dores nas articulações, febre, dor nas costas, fadiga, náuseas, vômitos, dor de cabeça, dores musculares (mialgias) e inchaço articular bilateral.
Zika: são manchas avermelhadas pelo corpo, dor muscular, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, conjuntivite, diarreia (pouco comum), constipação (pouco comum), pequenas úlceras na mucosa oral (pouco comum)
Febre amarela: Os sintomas iniciais incluem febre de início súbito, calafrios, dores de cabeça, dores nas costas, dores no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza.
Denúncias sobre água parada e espaços que possam ser criadouros do mosquito podem ser realizadas no Bento Ouv- Ouvidoria Municípal no 0800-979-6866.
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Assessoria de Comunicação Social Prefeitura
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