Os indicadores que referem tanto a inadimplência presente quanto os de persistência da inadimplência tiveram, em março, novos recuos marginais. O percentual de famílias com contas em atraso atingiu os 22,7%, menor valor desde junho de 2019 (22,1%). Já o percentual de famílias com contas em atraso, e que não terão condições de quitar suas dívidas no próximo mês, caiu para 7,7% (menor valor desde maio de 2019, 7,6%).
Segundo o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, o futuro reserva muita incerteza. O agravamento da pandemia levou a retrocessos no processo de flexibilização da atividade econômica, além da pressão inflacionária e o aumento das taxas de juros já em curso. Se soma a isso o fato de novas rodadas das medidas de recomposição da renda estejam restritas até o momento ao auxílio emergencial, restrito a um público menor, com menos recursos e por tempo mais curto. “Uma das piores coisas que poderia acontecer em um cenário como o que vivemos é o aumento da inadimplência. Isso tornaria a situação ainda mais crítica para economia como um todo”, concluiu Bohn.
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