Nesta data, para os cristãos, Jesus Cristo é o personagem central. Lembramos o nascimento dele pequenino e indefeso, mas que, com o passar do tempo, ganhava a atenção dos formadores de opinião da época e dos que acreditam ainda hoje, na sua pregação e na fé que propagava. Ele se comunicava através de uma fala empática, amorosa e por parábolas.
Dizia que a maioria das nossas decisões são tomadas com base no que acreditamos e no que sentimos, por meio do nosso coração. Somente depois do acontecimento é que racionalizamos e, por consequência, nos vemos obrigados a justificar nossas atitudes.
Ele, por ser muito confiante e ter Deus em sua essência, possuía palavras dóceis e suaves, conquistava as pessoas de forma tranquila e penetrava nos corações, o que acontece até os dias de hoje. Poucas vezes se dirigia às pessoas de forma rude. Uma vez, no templo, endureceu as palavras e expulsou vendedores daquele ambiente – dedicado à contemplação de Deus.
O livro de Mark W. Baker – Jesus, o maior psicólogo que já existiu -, me inspira a redigir esta coluna. Ele não se mostrava superior aos outros e conversava da mesma forma com pessoas estudiosas e mesmo com as sem conhecimento. Nunca tentava se impor pela força e, desta forma, trazia para perto todos que se aproximavam dele.
Se utilizava de parábolas para todos compreenderam melhor a vida, num formato mais simples e de fácil assimilação. Sabiamente utilizava bons exemplos para a transmissão do conhecimento e da fé.
Costumava dizer que a maldade e a bondade estão dentro de cada um, e o que prevalece depende da escolha da pessoa, através do seu livre-arbítrio.
Cristo nos ensinava que somos feitos de sentimentos e isso está no coração e é determinante em nosso viver. As pessoas espiritualizadas dominam mais as emoções e sabem que, para serem grandes, precisam aprender a ser pequenas. Quem pensa em ser líder, deve aprender a servir o próximo e aqueles que sonham em ser grandes pensadores, precisam ter a virtude e a capacidade de sentir.
Cristo nos ensinava de que a virtude, a retidão e a integridade das ações eram consequência de um bom relacionamento com Deus, por isso a reflexão e a conversa íntima com Ele; através da contemplação da natureza, dos sons obtidos dela e do próprio silêncio dos templos e do nosso lar.
Deixava claro que não vivemos sozinhos e precisamos conviver com pessoas. Isso aumenta e fortifica a espiritualidade de cada um, o tempo todo.
Jesus, o maior psicólogo de todos os tempos, em sua pregação ensinava o que a psicologia aplica até os dias de hoje. Sem dúvida, são lições permanentes e eternas.
Neste tempo de Natal, nada melhor do que ler e se inspirar nos ensinamentos de Cristo para encontrar a paz espiritual.
Feliz Natal, que Cristo encontre repouso em seu coração e no seio de sua família. Seja saudável e busque renascer espiritualmente no dia mais sublime do ano.
Abraço fraterno!
Por César Anderle
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