Em um encontro para celebrar e valorizar a presença feminina na Cooperativa Vinícola Garibaldi – como já acontece há dez anos, mais de 250 mulheres integrantes das famílias cooperadas compartilharam momentos de conhecimento, integração e descontração numa ocasião emblemática.
A 10ª edição do Garibaldi Mulher, realizada na Associação dos Motoristas de Garibaldi no dia 29 de novembro, comemorou a assiduidade de uma governança que promove a igualdade de gênero, estabelecendo um franco diálogo entre as políticas de direitos humanos da cooperativa e os objetivos de desenvolvimento sustentável (ODSs) da ONU. “Esse é um momento muito simbólico para todos nós. São 10 anos de uma ação que fomentamos cada vez mais a valorização da mulher, de modo a estimular constantemente a sua participação na cooperativa, para que ela se sinta parte do processo, como de fato ela é, e totalmente acolhida”, disse o presidente da cooperativa, Oscar Ló.
O evento contou com mais de seis horas de programação. Entre conversas sobre atualizações da cooperativa, palestras sobre regras trabalhistas, princípios cooperativos e compliance, as convidadas desfrutaram de almoço e ainda se despediram do encontro em alto-astral, após a performática participação de Lucyan Maryan – que apresentou uma palestra show.
O próprio presidente da cooperativa abriu o encontro, apresentando os números conquistados até agora no ano. “É um encontro festivo, mas temos um negócio em conjunto”, disse Ló, ao enumerar os resultados do trabalho do ano. Falou sobre os oito lançamentos do ano nas diversas linhas de produtos da marca, falou das mais de 85 medalhas ganhas em concursos e do reconhecimento do mercado nas premiações Marcas de Quem Decide, Top of Mind e Carrinho Agas. Destacou também o projeto de espumantes. “Hoje, quase 15% dos espumantes vendidos no Brasil são da cooperativa. Temos o desafio de seguir crescendo e de agregar sempre mais qualidade nos nossos produtos”, disse.
Normas jurídicas trabalhistas
A segunda parte do encontro foi destinada ao aperfeiçoamento das práticas trabalhistas, tendo em função a chegada da safra e a contratação temporária de mão de obra. Comandada pelo auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego Rafael Zan, a palestra se pautou pelos assuntos: contratação de safristas, direitos básicos dos empregados rurais, terceirização e principais problemas encontrados nas safras.
Em sua mensagem, Zan especificou a importância do registro dos empregados. “É necessário registrar as pessoas que vão fazer a colheita. O contrato de safra é um contrato com carteira de trabalho assinada”, reforçou. Zan também repassou por detalhes como; a proibição de contratação de menor de idade, contratação de estrangeiros, atenções às normas de segurança e saúde (NR31), que regem condições de alojamento e refeitório, além de EPIs necessários na colheita, exames médicos e outras situações. Ao fim, houve espaço para as dúvidas das cooperadas.
Princípios cooperativos e compliance
As palestras no Garibaldi Mulher também contemplaram os valores que regem os modelos cooperativos e abordaram a formalização do setor de compliance da organização. Foi por meio dele que foram reforçadas as políticas de direitos humanos da cooperativa, que conversam com os ODSs e estão alinhados ao propósito da cooperativa: viver a vida em harmonia. “Nós não conseguimos viver em harmonia se não estivermos preservando o direito um do outro”, disse a gerente de Controladoria da cooperativa e membro da Comissão de estudos de Contabilidade para Cooperativas do CRC-RS, Elizabeth Rossi.
Na conversa, ela destacou como isso está atrelado ao código de cultura da cooperativa, principalmente no quesito ligado às pessoas. Isso significa, por exemplo, respeitar a dignidade do ser humano e oferecer oportunidades em igualdade de condições, independentemente de gênero, raça ou orientação sexual, entre outras. “Temos diversas religiões, diversas etnias, diversas orientações sexuais. Não nos compete julgar, nos compete respeitar”. Para facilitar o entendimento, a plateia foi convidada a participar de uma dinâmica na qual precisavam escolher um lado em relação a escolhas. “Percebemos que cada um tem a sua opinião. Todos nós temos opiniões diferentes, todos nós precisamos ser respeitados e respeitar o outro, independente de suas escolhas”, comentou Elizabeth.
A política de direitos humanos e o código de cultura da cooperativa abrangem todas as partes interessadas e envolvidas nas operações, desde cooperados e funcionários, passando por fornecedores, clientes e sociedade em geral. Todas as cooperadas e os cooperados têm acesso ao conteúdo das políticas de direitos humanos no aplicativo Minha Coop (aplicativo voltado aos cooperados), demais públicos podem ter acesso pelo site da cooperativa – www.vinicolagaribaldi.com.br.
Por fim, as convidadas do Garibaldi Mulher se divertiram com a apresentação de Lucyan Maryan, personagem Luciane Antunes. A palestra “Menina, moça, mulher…doces recordações” é um show com canções que marcaram época, em meio a episódios reais que aconteceram com a palestrante, destacando a importância das parcerias, das amizades e da cooperação para tornar a vida melhor.
Foto: Tiago Garziera
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