Feito por Elas é uma plataforma para divulgação de empreendimentos liderados por mulheres, numa ação realizada pela Coordenadoria da Mulher e CTEC
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Secretaria Municipal de Educação iniciou qualificação de profissionais da área
Uma educação de qualidade, alicerçada na qualificação dos processos de ensino e aprendizagem. Com este objetivo, a Secretaria de Educação iniciou as formações para implantação da Cultura Maker e do Movimento Maker, ou também do movimento “Faça você mesmo(a)”.
Em parceria com o SESI/RS, na última segunda-feira (12), um grupo de professores das Escolas de Ensino Fundamental, Médio e Especial participou da formação. Intitulado “Fablearn e Maker – Tecnologias, Criação e Aprendizado”, a atividade apresentou os conceitos, práticas e vantagens que caracterizam esta cultura. Em agosto participarão os gestores das Escolas Municipais Infantis.
O curso conta com 20 horas/aula, sendo presenciais e EaD e ocorre na cidade de Farroupilha. As vivências apresentam recursos que qualificam a relação dos estudantes e professores com a tecnologia, desenvolvendo habilidades para o mundo do trabalho.
Para o próximo semestre está prevista a implantação de quatro salas maker completas em escolas municipais e uma sala referência, que servirá como apoio técnico aos professores e alunos do município.
A Secretária de Educação, Adriane Zorzi, destaca que “quando pensamos em qualificar os processos que contribuem para a construção de aprendizagens não só significativas, mas também eficazes, não podemos deixar de incluir a cultura maker, que se alicerça na construção de saberes a partir de um ambiente ativo e colaborativo, possibilitando ao aluno partilhar saberes, testar suas ideias, teorias ou hipóteses, ou seja, eles têm a oportunidade de resolver situações-problemas a partir de investigação, pesquisas e testagem.”
O que é o movimento Maker na educação?
É um movimento onde o estudante aprende a aprender de forma estruturada e planejada, utilizando a pesquisa e chegando à solução de problemas, formulando teorias e construindo pressupostos para trilhar um caminho. A base deste movimento é a experimentação, com a utilização de ferramentas, trabalho coletivo, pensamento lógico e crítico, de forma criativa e empática.
Foto: Divulgação/SMED
A 2ª edição do Monitora / Tomasi Talks, evento realizado em parceria das empresas Monitora Bento Brasil e Grupo Tomasi, será na próxima terça-feira, dia 19 de julho, às 19h, no Hotel Laghetto Viverone Estação.
Com a proposta de apresentar uma reflexão para otimização de processos que envolvam a gestão de condomínios, em busca de soluções para o dia-a-dia do viver melhor, da estruturação até as principais novidades neste segmento, o evento contará novamente com o advogado especialista em condomínios Dr. Márcio Rachkorski.
Com mais de 20 anos de carreira e atuando em diversos canais de comunicação como CBN, SP1, RS Serviços, GBB Advogados e Associados, Rachkorski abordará assuntos como gestão e proteção condominial, LGPD, portaria remota e controle de acesso, sobre como a tecnologia pode beneficiar a todos e ainda melhorar a vida de quem mora e administra condomínios. Assuntos que estão no radar de administradores, segurança, aspectos jurídicos, ferramentas que beneficiem os moradores em geral.
Informações com Monitora Bento – fone (54) 2521-2211
Informações com Grupo Tomasi – (54) 3055-2599
Ingressos: https://www.sympla.com.br/monitora–tomasi-talks__1608654
Foto: Divulgação
Letícia Sabatella é protagonista de episódio da série Odeka, gravado na Estação Férrea de Garibaldi
A Estação Férrea de Garibaldi voltou a ser palco de uma produção audiovisual com a gravação da série “Odeka”. O episódio gravado na cidade se chama “Emoções na Estação” e traz como enredo uma situação de guerra onde uma mãe viúva luta para educar seus três filhos. No elenco, nomes como Letícia Sabatella e Roberto Oliveira, que contracenaram na última segunda-feira, 11 de julho.
Ao conversar com a Film Commission de Garibaldi, Letícia explica que é a primeira vez que vem para a cidade e que ficou encantada com a beleza da estação e do trem. Ao falar sobre o episódio, se emocionou ao narrar que a personagem, sem condições de criar os filhos, entrega as crianças para serem cuidadas. A atriz também afirmou que “estar em um set de gravação é como entrar em outro tempo” e que a história é bela e delicada.
A direção é de Caco Souza e a produção do grupo Swen. De acordo com os produtores, a série abordará dez histórias independentes com cerca de 20 minutos cada. A produção é 100% brasileira e as histórias versam sobre valores morais e éticos e conhecimentos passados de geração em geração, além de oferecer esperança em momentos de incerteza. A produção contou com apoio da Garibaldi Film Commission.
A Garibaldi Film Comission
Vinculada à Secretaria Municipal de Turismo e Cultura, a Garibaldi Film Comission tem atribuições de captação e acompanhamento na de produções cinematográficas diversas e de interesse para o município. Sua premissa parte do pressuposto de assistência às equipes de filmagens, oferecendo articulação logística na viabilização das produções.
Foto: Alexandra Ungaratto
Treinamento em trechos da prova que ocorre em 16 de outubro reuniu, na região, cerca de 60 atletas no último final de semana
O processo de preparação de atletas que pretendem participar da etapa brasileira da principal maratona de ciclismo amador do mundo avança na medida em que aumenta a expectativa pela realização inédita do evento no Sul do país. O Gran Fondo New York Bento Gonçalves-RS ocorre em 16 de outubro, mas dezenas de ciclistas já estão aproveitando a proximidade da prova para reconhecer os trajetos e, por meio de assessorias esportivas, participar de training camps na região.
O termo que, traduzido do inglês, significa acampamento de treino intensivo, foi colocado em prática no último final de semana por um grupo de apaixonados pelo ciclismo – durante um período de imersão em trechos dos percursos que farão parte do GFNY Bento daqui a três meses. Embora ainda pouco conhecido no Brasil, o training camp é uma ótima oportunidade de treinamento para competições e de troca de experiências com outros atletas.
Entre sábado (09) e domingo (10), o grupo, formado por cerca de 60 participantes e liderado pelo triatleta Frank Silvestrin, trouxe à Serra Gaúcha ciclistas amadores e profissionais de diversas partes do Estado. A ideia foi percorrer parte do trajeto do GFNY – que contará com a longa distância, de 143 km, e altimetria de 2.963 metros, e a média, cujo percurso será de aproximadamente 80 km, com ganho de elevação de cerca de 1.500 metros. A proposta é uma tradição da equipe de Silvestrin – potencializada, agora, com a confirmação da prova na região.
“Segmentamos trechos do GFNY entre os dois dias. Fazem mais de cinco anos que levo meus atletas à Bento Gonçalves, promovendo dois training camps por ano. Neste final de semana, por exemplo, passamos pelo Vale dos Vinhedos e fizemos a subida de Santa Tereza em direção à Monte Belo do Sul, ou seja, grande parte dos trajetos mais difíceis e belos da prova”, detalha o triatleta.
Para ele, os percursos de outubro devem unir diversas categorias de dificuldade em montanhas. “Teremos subidas longas, médias e curtas. Em alguns trechos, os atletas vão ficar cerca de meia hora subindo, por exemplo. Por isso, será um trajeto técnico, onde será preciso saber diluir e distribuir a força, pois há uma mescla de variação de terreno e inclinação. Isso certamente tornará o GFNY Bento muito técnico, tanto no médio quanto no longo percurso”, enfatiza o treinador.
Aliado a isso, Frank, que tem uma das maiores empresas de assessoria esportiva do Sul do Brasil, a SF Team, em Porto Alegre, com cerca de 240 atletas sob sua orientação e da sua equipe de treinadores, enaltece a junção entre as belezas naturais, a vocação turística e o potencial técnico da prova na Capital Brasileira do Vinho. “Não tem nada no país que vá unir as paisagens encontradas na prova com a dificuldade técnica e desafiadora dessa etapa. A prova certamente será a cereja do bolo, pois Bento Gonçalves oferece belezas naturais, boa gastronomia, hospitalidade, enfim, tudo o que há de melhor para desfrutar entre amigos e familiares. Já fiz outros GFNYs, como o do Uruguai, mas a beleza desse é incomparável”, destaca.
Com a bagagem de quem já disputou provas em diversos países, como o México e os Estados Unidos, o profissional crava que esse será um marco histórico para o Estado e para o país. “A prova veio para ficar. As pessoas virão pra cá e não vão querer deixar de participar de outras edições. E que bom que as autoridades públicas estão apoiando, pois o ciclismo tende a crescer muito em nosso país daqui para a frente”, ressalta.
GFNY em Bento Gonçalves
Única etapa brasileira da temporada 2022 do Gran Fondo New York, o GFNY Bento Gonçalves terá largada às 7h, do dia 16 de outubro, no Parque de Eventos do município. A prova também passará pelas cidades de Monte Belo do Sul, Santa Tereza, Garibaldi, Carlos Barbosa e Farroupilha. A expectativa é de que cerca de 2 mil competidores participem do evento internacional que, como entrega o nome, ocorre no estilo gran fondo. Essas provas, muito comuns na Europa, se destacam por concentrar grande número de competidores, tanto profissionais quanto amadores, e ocorrer em meio a belos cenários. Todos eles largam ao mesmo tempo e contam, durante o trajeto, com um suporte que vai de atendimento mecânico e médico a estações de alimentação e hidratação. Os resultados são baseados em tempo total, com premiação para os vencedores e pódio dividido por grupos etários.
Os campeões gerais, feminino e masculino, receberão como prêmio uma viagem completa para New York, com direito à participação no encontro que deu origem ao GFNY. A organização do evento é da Global Sports Eventos Esportivos. Inscrições e mais informações no site www.bento.gfny.com.
Foto: Isofoco
Nesta sexta-feira, 15 de julho, teve início a terceira edição do Fimma Inova – programa de fomento à inovação realizado pela Movergs. Vinte e sete profissionais de 12 empresas terão encontros virtuais orientados por especialistas para entenderem de forma teórica e prática a importância de inovar para solucionar problemas e criar oportunidades.
Recepcionados pelo diretor de Inovação da Fimma, Giovanni Cechin Rodrigues, e seu vice, Renato Bernardi, os participantes deram start ao módulo Innovation Business Game (IBG), metodologia que propõe importantes atividades interativas. Essa fase conta com orientação do consultor Marcus Ronsoni, da Sociedade Brasileira de Desenvolvimento Comportamental (SBDC). Após, entrará em cena o CTO e vice-presidente Executivo das Empresas Randon, Daniel M. Ely, para coordenar o módulo Roadmap de Transformação Cultural e Digital.
PARTICIPANTES
Armazém da Mobília, Artecola, Artecubica, Creatore Sofás, Meber Metais, Minuano, PCR, Sandrin, Senai, Sindmóveis, Tecbril e Telescop.
O Fimma Inova 2022 conta com apoio do Sebrae RS, do Sindicato das Indústrias do Mobiliário de Bento Gonçalves (Sindmóveis) e da Associação dos Fornecedores para as Indústrias de Madeira e Móveis (Affemaq).
Por César Anderle
Nosso pensamento, algumas vezes, nos faz sentir que a fé conspira contra a razão e, por vezes, a razão contra a fé.
Quando assim nos indagamos, será que Deus se agrada? Qual será a distância que nos separa de Deus? Alguém já nos disse que deve ser cerca de 45 centímetros, que é a distância entre o topo da cabeça e o nosso coração. Não basta apenas crer com a mente, temos de crer com o coração, com a alma.
Se ficarmos firmes na verdade e na fé, demonstraremos a nossa gratidão perante a vida.
A correria do dia a dia nos dá medo, assusta. Sair da zona do conforto e do comodismo nos incomoda, desafia, apavora, por não dizer, até paralisa. Mas temos a oportunidade de crescimento e aprendizado. Esse processo pode surgir em qualquer tempo da vida: num emprego novo, numa mudança de condição social, num lugar diferente para morar, em visita a outros lugares ou até em fazer novos amigos.
Permanecer no habitual nos dá segurança, sim. Porém, nos faz esmorecer no questionamento. Não precisamos pensar diferente, não é necessário tomar decisões. Devemos ter consciência de que é uma renúncia ao progresso, ao amadurecimento, ao crescimento.
Será que seríamos mais felizes com algumas mudanças, com a coragem de fazer diferente, de assumir compromissos comunitários e responsabilidades em entidades?
Deus nos dá força e o faz de graça. Nos concede sabedoria, inteligência, disposição e sucesso, por consequência. Precisamos ter coragem para reconhecer e sermos humildes para nos submeter à vontade dele. Se alcançamos o sucesso, não é apenas pela nossa predisposição e, sim, por força do alto. Somos imagem e semelhança.
Somos parte de uma sociedade que trabalha muito com voluntários. Eu percebo voluntariado em muitas entidades. Somos movidos pelo bem querer as outras pessoas, ao nosso próximo.
Que belos exemplos de nossa comunidade perante o mundo. Somos capazes, interessados, ordeiros, responsáveis, dedicados. E tenho uma certeza, estamos dando exemplos às novas gerações. O que fazemos hoje, ecoa pelo tempo. São exemplos grandiosos e de importância sem fim.
Parabéns pessoas do bem. Gratidão Deus do bem!
Imagem: Reprodução
Por Rogério Gava
As coisas do interesse de todos quase sempre não interessam a ninguém.
Millôr Fernandes (1923-2012)
Escritor e cartunista brasileiro
Sustentabilidade virou palavra da moda (como dizem os americanos, uma buzzword). Está em todas as bocas e discursos. Mas, sabemos, entre o discurso e a prática cabe o Himalaia. Faço o mea culpa. Ando de carro. Produzo lixo. Também sou responsável. Todos nós somos. Toda a sociedade. Não há inocentes na degradação do planeta. Para produzir um hambúrguer são necessários três mil litros de água. Nove mil para produzir um frango. Uma única viagem de avião de longa distância queima cem toneladas de combustível. Em quarenta anos serão quase sete bilhões de veículos motorizados em todo o mundo. Sentiu o drama? E então, o que fazer?
A verdade é que todos nós contribuímos para a deterioração do planeta. Levante o braço quem se julga isento de culpa nesse sentido. Isso, contudo, nada mais ilustra do que uma faceta inequívoca da índole humana: a natureza contraditória que habita o ser de todos nós. Sabemos o que é nocivo – e não importa se no âmbito social, psicológico, econômico ou ecológico -, mas o que mais fazemos, tantas vezes, é correr em sua direção. A humanidade sempre tenta desviar daquilo que lhe parece ser “o mal”, mas cedo ou tarde sempre acaba enfrentando os “monstros” de sua própria criação. A questão do meio-ambiente – tão na pauta que já não mais se sabe mais onde termina a preocupação legítima e começa a exploração mercantilista do tema – vê-se às voltas, então, com os conflitos gerados por esta característica tão peculiar do chamado homo sapiens (ou, como queria Edgar Morin, não seria demens?).
A equação da sustentabilidade é deveras complicada. Engana-se quem se ilude com discursos românticos. Ecologia sem pé na realidade é conto de fadas. E contos de fadas são para crianças. No mundo real, o fato é que a sustentabilidade lida com três “Es” de difícil acomodação: Ecologia, Economia e Emprego. Estamos crescendo em um ritmo suicida. Mas precisamos produzir, crescer e gerar empregos. Qual a saída? Parar de produzir e consumir? Não faremos isso, pelo simples fato de que necessitamos de produção e consumo para sobreviver. De empregos. A economia também corre em nosso sangue. Esse mesmo sangue que escorre a cada metro quadrado de floresta devastada.
Serei simplista, eu sei, mas me arrisco a dizer que temos apenas duas saídas a esse dilema: Tecnologia e mudança de comportamento. Energia eólica, das ondas do mar, solar, fotossíntese artificial, dessalinização dos oceanos. E, mais importante: consumir menos e de forma mais adequada. Transporte coletivo. Repare em um engarrafamento: em cada carro uma pessoa. Deveríamos estar todos dentro de um ônibus. Ou trem. Movidos a energia solar.
Gastar menos água, menos luz. Mudar nossos hábitos alimentares. Ir de bicicleta para o trabalho. Racionalizar nossas viagens. Não será fácil. Pelo simples fato de que tudo isso implica em comprar menos; vender menos; gerar menos; ganhar menos dinheiro, portanto. E onde o vil metal entra em cena…nem precisa comentar.
O problema está posto e não é pequeno! Aliás, ele é gigantesco! E não será superado sem dor, não nos iludamos. Mas precisamos superá-lo. Para o nosso bem e o de nossos filhos e netos. Resta-nos descobrir como.
Antes que seja tarde demais.
Imagem: Reprodução
A vida atual nos leva a focar no que é prático, nas necessidades do dia a dia, nas coisas, nas tarefas. Normalmente, não encontramos muito tempo e nem apelos para perceber o que é mais subjetivo, o que não está evidente, mas nas entrelinhas.
No entanto, o autoconhecimento, por exemplo, passa por atenção a estes aspectos tão importantes. Não somos apenas nossa imagem no espelho, nossa aparência, conforme nossas roupas e cabelos.
Quando lembramos de uma pessoa, além da aparência, também nos ocorre seu jeito de ser, seu humor, as coisas que sabe fazer bem, aquelas em que pode não se sair muito bem, sua índole, sua energia, a força de sua presença. São aspectos subjetivos e que nos identificam. Muitas vezes, a opinião que temos a nosso próprio respeito não é a mesma que os outros têm de nós, por várias razões. Bem, dificilmente todos vão pensar o mesmo a nosso respeito, mas é importante que tenhamos uma boa noção a respeito de nós mesmos e também de como somos vistos pelos outros, como parte do que é nossa identidade.
Qual a importância disso? Inicialmente, uma noção clara de identidade é muito adequada e sinal de saúde mental. A partir de nossa identidade vamos nos relacionar com o mundo, com as pessoas, buscar objetivos, trabalho, amizades, relacionamentos. Com clareza sobre nossas características, poderemos buscar melhorar algumas coisas e nos orgulharmos de muitas outras que nos caracterizam. Além disso, podemos compreender melhor os nossos sentimentos, dar nome adequado a eles, perceber as fontes de ansiedade e insegurança, explorar nossas capacidades pessoais para superar problemas.
Ao surgirem dificuldades a serem enfrentadas, saber muito sobre nós mesmos pode ser de grande ajuda. O que exatamente estamos sentindo? O que se passou e qual o motivo desse fato nos afetar tanto? Por qual motivo outros fatos não nos fazem sentir tão mal? Estas perguntas dizem muito a respeito do universo subjetivo, do que se passa em nosso mundo interior. O que se passou em nossas vidas que nos tornou mais vulneráveis e/ou mais fortes?
Percebe-se que existe uma noção no senso comum, de que as vivências anteriores e infantis interferem muito em nossa vida e muito da infância, do passado, precisa ser retomado para compreensão do que se passa hoje na vida de cada um, problemas, escolhas, percepções. Mas como fazer isto? Este é um caminho por onde profissionais da psicologia podem orientar.
Com todos os dramas vividos na Pandemia, em que nos sentimos fragilizados, ameaçados de fato e apavorados com os perigos, acho possível dizer que as pessoas têm entrado mais em contato com as dores emocionais, com a existência da psicologia, dos psicólogos (as), da psicoterapia, da atenção aos sentimentos, enfim, às questões afetivas como fatores de saúde ou adoecimento, de fato. Talvez um aspecto do qual possamos tirar proveito para nossas vidas. É possível buscar auxílio e encontrar apoio para superação das dificuldades de ordem afetiva e emocional.
No entanto, muitas vezes identifica-se um entendimento simplificado de que o tratamento consiste apenas em desabafo e em breves encontros de escuta profissional e alívio. Porém, duas ou três sessões ainda não constituem um tratamento, talvez nem mesmo tempo suficiente para uma avaliação. Mas se o desabafo, somente, já é fonte de tanto alívio, já dá forças para seguir, quanto mais um tratamento psicoterápico de fato.
É compreensível que as conversas com amigos ou outros profissionais de saúde ou terapias integrativas já nos façam sentir muito melhor, diante da necessidade de amparo que a atualidade demanda. Momentos de certa acolhida e alívio, sem contato maior com nosso mundo interno, mais profundo, que exige trabalho e dedicação para mudanças. Só o suficiente para seguir, parece já bastar.
Nota-se na atualidade que há especialmente, muita necessidade de acolhimento, de alguém com quem seja possível se sentir seguro, amparado e falar sobre o que é íntimo com sigilo e respeito (curiosamente, num mundo em que a distinção íntimo/público parece já não existir). Sabemos que muitas vezes, cuidar é escutar, ou escutar é cuidar. O escutar fala, carrega uma mensagem de acolhida e esperança. A escuta profissional na Psicoterapia é uma escuta qualificada, diferenciada e singular, um recurso valioso de interlocução, possibilitando tratamento, suporte e mudanças, de forma séria e respeitosa.
Temos a possibilidade de contar com este valioso recurso para cuidarmos de nossa saúde emocional, não precisamos abrir mão dele por desconhecimento. Por este motivo, este foi o tema desta coluna, lembrar que a psicoterapia pode contribuir com nossa saúde e autoconhecimento, por uma vida melhor.
Imagem: Reprodução
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