O Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado neste 5 de junho, vai entrar para a história da Associação Ativista Ecológica de Bento Gonçalves – AAECO. Hoje, a ONG (organização não governamental) recebe oficialmente uma área de 55 mil metros quadrados de mata nativa, situada no perímetro urbano do município de Bento Gonçalves, doada pela empresa Lex Empreendimentos Imobiliários Ltda.
“Essa área, que está sendo doada à AAECO, será a garantia de um novo pulmão permanente para a nossa cidade. Não é de hoje que damos prioridade para as questões de preservação ambiental e ao equilíbrio da biodiversidade, e ninguém melhor do que uma entidade como a AAECO para nos ajudar a cumprir esse objetivo”, enfatiza Ricardo Siviero, sócio diretor da empresa.
Ao longo dos seus mais de 40 anos de atuação na área de urbanização, a empresa já destinou grandes áreas de terras para reflorestamento e compensação florestal. Somente nos últimos oito anos, foram mais de 35.000 árvores nativas plantadas pela Lex, além da destinação de áreas para preservação, que já ultrapassam a ordem de 1,7 milhão de metros quadrados e que não param de crescer.
Na área repassada à AAECO, localizada nas proximidades do bairro Universitário, serão preservadas milhares de árvores nativas, entre elas espécies protegidas por lei, como: araucárias, figueiras e corticeiras. O local também é um corredor ecológico que serve de habitat para diversos animais silvestres: graxains, quatis, veados e gatos do mato, além de centenas de espécies de aves típicas da nossa região.
Importância das questões ambientais
O presidente da Associação, biólogo Willian Lando Czeikoski, ressalta que essa área de mata nativa, destinada pela empresa para a ONG, representa a preocupação da empresa Lex com a qualidade de vida da população de Bento Gonçalves e com as futuras gerações. Ele acrescenta que a transmissão da área coroa a trajetória de quase quinze anos da AAECO, voltada à conscientização da importância das questões ambientais.
“Tenho certeza que, além de nossa cidade, o planeta respira melhor com essa área verde”, destaca Czeikoski. Ele adianta que o próximo passo será a busca de parcerias com universidades e educandários da região para o desenvolvimento de projetos voltados à educação ambiental e pesquisas.
O ativista Gilnei Rigotto, membro fundador da AAECO, observa que a doação dessa área verde é de grande relevância para a manutenção da qualidade ambiental da cidade. Ele explica que as áreas verdes assumem um papel de equilíbrio entre o espaço modificado e o meio ambiente, sendo consideradas como um indicador na avaliação da qualidade ambiental urbana.
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Legenda: Willian Lando Czeikoski, Gilnei Rigotto e Ricardo Siviero
Foto: DIvulgação